sexta-feira, 2 de maio de 2008

Vêm, vamos embora, que esperar não é saber...

Desde antes dos bancos da Faculdade imaginava como seria possível mudar o mundo. Desde minha vinda para essa vida, como em todos os casos de filhos recém nascidos, meu pai depositou sobre mim todas as expectativas de um homem que recebia em seus braços seu primogênito.
O tempo, como tempo que é, fez aquilo para o qual existe em relação a nós: passou.
Meu pai se foi, deixou uma imensa saudade no coração dos amigos mais íntimos e, principalmente, de seus familiares, sem nunca, no entanto, ter vivenciado os sonhos que tinha para seus filhos. Mas, onde quer que esteja, consegue ver que criou pessoas dignas, com defeitos é claro, mas dignas. Não há uma decisão sequer, que eu tome nesta vida, em que não faça uma consulta mental a Deus e a esse homem.
O mundo, cheguei a conclusão que não será possível mudar, mas podemos deixar plantada a semente em nossa pequena Cidade na esperança que ela germine e, dê frutos.
Por esse motivo, minha decisão de me engajar na luta para transformar esta Cidade. Cidade que meu pai, um simples imigrante japonês, adotou como sendo sua.
Pensei muito, refleti a respeito dos prós e contras, das dificuldades que encontraria pelo caminho, as intrigas, as decepções e acusações que poderia vir a sofrer. Mas, como aprendi com o exemplo legado por meu pai que, um homem quando se engaja em uma luta, não deve desistir jamais, decidi me expor. Com afirmava meu saudoso e amado “velho”, se vitorioso, colherá os louros da vitória, se derrotado, deve levantar-se rápido e se preparar para as novas batalhas que ainda estarão por vir.
Sempre me dizia que, jamais deveria temer um adversário, mas, ao mesmo tempo, nunca menosprezá-lo. Afirmava que amigos, tanto quanto os inimigos, todos teremos nesta vida, mesmo que não desejemos estes últimos. E que deveria aprender a reconhecê-los e mais, que deveria aprender a distinguir os amigos dos inimigos.
Como disse ontem a um público seleto, não entrei no mundo político para mudar ninguém, vim para tentar, junto com outros tantos que comungam os mesmos ideais, mudar uma forma de pensamento, pregando e mostrando que os interesses pessoais não podem se sobrepor aos interesses da coletividade.
É passada a hora de se debater os rumos que desejamos para a vida política itapevense. Se pretendemos permanecer a sombra de antigos mandatários, ou se desejamos renovação.
Uma coisa é certa, está surgindo uma nova geração política em nossa cidade e, da qual me orgulho de fazer parte. Uma geração pautada pela franqueza, pela honestidade e, principalmente, pelo desejo de fazer o melhor por Itapeva. Uma geração cujo pensamento é voltado para o bem estar social, incremento do comércio local, implantação de um pólo industrial e geração de novos postos de trabalho.
Não é mágica não. Aliás, não existem mágicas, uma vez que não passam de ilusões. Existem planos, estudos e, mais importante que tudo, a possibilidade de ter, através da implantação de mecanismos simples, uma maior proteção ao comércio local- aquele que, além de empregos geram recursos aos cofres públicos.
Por esse desejo por mudanças é que nos reunimos e decidimos que a hora é agora. Que é hora de pôr fim ao fisiologismo, àquelas pessoas que fazem da política um meio de vida, aqueles que, para se protegerem são capazes de prometer o que não podem cumprir.
Está nascendo uma nova forma de fazer política, relegando ao passado aqueles que, ao passado pertencem devido a sua forma pequena de pensar. Está nascendo uma nova geração disposta a dar a cara para bater, mas sem permitir que a soberba, que tanto mal faz ao homem público, consiga atingi-los.
Nós, dessa nova geração, não desejamos o rompimento com as pessoas mais antigas da política local, ao contrário, queremos tê-los ao nosso lado como professores, como referencia, para que possam nos ensinar com seus erros. O que desejamos é que passem a pensar como nós e, assim, juntos, possamos fazer de Itapeva uma Cidade melhor para nossos filhos.
Fica aqui um convite á todos que desejarem conhecer essa nova forma de pensar, não importando idade, pois não se trata desse quesito, mas de mentalidade: juntem-se á nós, pois o único requisito exigido é amar Itapeva.

Takeyuti.

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