sexta-feira, 29 de maio de 2009

A BEIRA DO HOLOCAUSTO.



Os recentes testes nucleares promovidos pela Coréia do Norte colocaram o resto do mundo em estado de alerta. Muito mais que um sinal de poderio nuclear, os testes são recados velados ao resto do mundo.
A ameaça é real e imediata. Os paises vizinhos encontram-se em grau 2 do alerta de defesa, ou seja, alerta máximo. O grau 1 é o status de guerra.
Não que eu creia que chegaremos a tal ponto, mas podemos notar que a Coréia do Norte adotou uma posição de confronto. Apesar disso, um confronto significaria um holocausto e, é exatamente isso que nos dá esperança de que as ameaças não se concretizem, mas que elas existem, existem.
A Coréia o Sul já mobilizou seus 600 mil soldados. As tropas aliadas também estão em estado de alerta máximo.
Os homens continuam a fazer bobagens e, eu me pergunto, até onde irá a paciência divina?

quinta-feira, 28 de maio de 2009

CENSO PARA IDENTIFICAR O NEPOTISMO.

Ano passado o STF aprovou uma Súmula Vinculante que proibiu o nepotismo direto e indireto em todo o País. A primeira pratica de nepotismo se deu quando o Papa Leão X contartou ses dois sobrinhos como cardeais-sobrinhos.
De lá para cá o nepotismo se disseminou como praga por todos os segmentos da área pública. O que deixou de er comum até na área privada - cada vez mais vemos empresas privadas abrirem mão de sucessores familiares em pró de profissionais na administração - tornou-se comum na área pública.
O que difere uma atitude de outra é o fato de a iniciativa privada ver a empresa como um bem que gera riquezas para um determindo número pessoas, enquanto na área pública se vislumbra uma forma de distribuir riquezas entre os mais próximos e, com uma agravante, a fonte pagadora são os cofres públicos.
Cem entre cem economistas sabem tanto quanto este simples blogueiro que, em qualquer lugar do mundo onde se pretenda dar melhores condições de vida para a população, mister se faz que os governos cortem seus gastos com despesas de pessoal.
No Brasil e, principalmente nos municípios, tornou-se comum a criação de cargos e mais cargos por QI para agradar colaboradores, parentes e amigos (cumpadrio).
É isso que a súmula vinculante busca eliminar de nossa cultura:
- "A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até 3º grau, inclusive da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou ainda de função gratificada da administração pública direta, indireta em qualquer dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a Constituição Federal".
Em função disso, o governador José Serra determinou, através de Decreto, um Censo dentro das repartições públicas, diretas e indiretas, de todos os funcionários que se enquadrem nesta norma. Por esse censo, os funcionários devem indicar seus parentes e linha reta (pais, avós,filhos, netos e bisnetos), em linha colateral (irmãos, tios e sobrinhos) e por afinidade (genros, noras, sogras, enteados,madrasta, padrasto e cunhados). O texto ainda determina que a partir de agora as novas nomeações só poderão ser feitas se o beneficiado não posuuir parentes exercendo cargos de chefia ou direção.
O Decreto em questão possui duas grandes falhas: não torna obrigatória a entrega o formulário, um vez que aquele que nãó entregá-lo, considerar-se-á sem parentes na administração e, só será punido se descoberta sua omissão e não prevê o nepostismo cruzado- aquele que um diretor ou chefe nomeia parentes de um outro ocupante de cargo similar.
Para que se entenda melhor os casos do nepotismo cruzado vamos dar um exemplo corriquero e comum por essas bandas: João é vereador e tio de Antonio. Maria é casada com Antonio. O prefeito nomeia Maria para exercer um cargo em comissão, secretaria, diretoria ou chefia.´Neste caso, ocorre o NEPOTISMO CRUZADO, pois Maria é considerada pela lei, parente por afinidade de João, o vereador.
Em Itapeva, se for feita uma triagem, garanto que 40% dos nomeados terão que sere exonerados por estar em discordância com a Súmula Vinculante nº13.
Aliás, se você sabe de casos como este, denuncie. Você estará ajudando sua cidade a economizar, sem falar que impedirá que se continue a usar esse tipo de cargo como moeda de troca entre os políticos.
O MP está esperandopara agir.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

PARA O FUNCIONÁRIO CONCURSADO, AS BANANAS.

Mais uma vez se repete história para o funcionário publico municipal que prestou concurso, estudou, se empenhou, na esperança de ter seus méritos reconhecidos. Tudo bem que não são todos, mas a grande maioria merecia mis que os míseros 6% de aumento salarial.
Enquanto isso, lá pelas bandas do legislativo municipal, os acessores, recberam R$ 450,00 de aumento, projeto debatido entre os parlamntares, sancionado pelo prefeito e publicado na Imprensa Oficial em um lugarzinho díficl de ser visto.
Vendo tudo isso, faço aqui uma proposta, um requerimento público, um apelo: QUANTOS CARGOS COMISSIONADOS OU EM CONFIANÇA EXISTEM EM ITAPEVA? QUANTO RECEBE CADA UMA DAS PESSOAS LOTADAS NESTES CARGOS? QUANTOS, REALMENTE, TRABALHAM E QUANTOS APARECEM UMA VEZ POR MÊS PARA ASSINAR O LIVRO PONTO?
Mesmo sem saber o número exato é possível se ter uma noção de quanto existem e, quanto recebem. Segundo informações extra oficias, a média salarial é de R$ 900,00/mês e, o número é próximo a 1000.
Assim sendo, existem pessoas não concursadas recebendo muito mais que aqueles que se deram ao trabalho de prestá-los, de trabalhar direito e fazer jus ao que recebe. Se esses números são corretos, significa que eles honeram o município em algo próximo a R$ 900.000,00. Desta forma é realmente impossível se conceder aumento decente aos empregados concursados.
Se esse é o número, é compreensível o porquê das dificuldades financeiras do município. No entanto, cortar alguns desses cargos, nem pensar. Irá desagradar os aliados, irá enfraquecer ainda mais o já combalido poder executivo, alvo de tantas denúncias de irregularidades.
QUE SE CORTE, NO MÍNIMO, PELA METADE O NÚMERO DE CARGOS NÃO CONCURSADOS E, COM METADE DA ECONOMIA PROPORCIONADA SE CONCEDA UM AUMENTO DECENTE PARA AQUELES QUE FIZERAM POR MERECER: O FUNCIONÁRIO CONCURSADO.

O VALOR DE CADA UM!

Vivemos atualmente uma crise e, não se trata da crise mundial. Vivemos uma crise ética / moral que se, por um lado, desencoraja alguns, por outro, acelera o processo degenerativo de uma classe já não muito bem vista pelos cidadãos: a classe política.
Passamos então a buscar os responsáveis por essa crise. Achamos mais fácil procurar ao longe, na figura despudorada de um ou outro cidadão eleito e, passamos a generalizar sem atentarmos aos verdadeiros responsáveis por tal situação: nós mesmos.
Infelizmente somos um povo que gosta de levar vantagem em tudo. Fazemos de tudo para “levar vantagem em tudo” e, de preferência, sem muito esforço. Assim nos sujeitamos a certas coisas que, em um lugar mais sério, seriam consideradas abomináveis e, conseqüentemente, execradas pela opinião pública, trazendo reflexos negativos aos executores de determinados atos.
Mas, vivemos em um país onde a aceitação deste tipo de atitude é considerada comum pelos próprios cidadãos capazes de afirmar publicamente que se tivessem a possibilidade de ocupar a posição daquele, fariam a mesma coisa.
Dizem que todos nós temos um preço e que o problema se resume em discutir as cifras. Alguns se valorizam mais, outros menos e, assim vamos aceitando, engolindo certas coisas. Passamos a não ter posição firme, passamos a ser objeto de negócios. No mundo político essa situação se amplia de tal forma que, aquele que era ontem, não é mais no dia de hoje. Aquele que combatia, que fazia parte da resistência, hoje se une ao, outrora, adversário.
O preço?
Ahhh, isso foi discutido a portas fechadas, mas basta observar o futuro para se ter idéia do “quantum”.
Aliás, em tempos de crise, seja ela ética / moral, seja econômico – financeira, o que vemos são pessoas querendo vencer, não pelo esforço pessoal, por seu desempenho ou por sua qualidade, mas sim pelo relacionamento com o poder, por ser amigo do rei, pelo apadrinhamento, criando dessa forma um novo nicho de felizardos que não passam de aproveitadores de plantão.
Esse tipo de atitude faz bem ao bolso e ao ego de algumas pessoas. Ocupar uma posição de destaque, no entanto, tem suas desvantagens e efeitos colaterais do exercício do poder, sendo o principal deles, aquele que expõe o verdadeiro caráter das pessoas.
Vivemos em um lugar onde ser educado é ser cafona, onde ser honesto é ser trouxa, onde respeitar as leis é coisa de otário. Vivemos em um lugar onde, apesar de todas as suas riquezas naturais, pessoas ainda passam fome. E pior, se contentam com as migalhas e esmolas dadas por pessoas que, ao assumirem o poder, consomem um copo de vinho que custa os olhos da cara e, ainda por cima, enviam a conta para esses mesmos cidadãos habituados em receberem migalhas.
Vivemos em um lugar onde a força produtiva é penalizada para manter a mordomia dos detentores do poder. É triste ver pessoas enriquecendo sem mover uma palha sequer para gerar um emprego, alimentar uma pessoa. É triste viver em um lugar onde, ainda, se explora uma criança, onde pessoas morrem nas filas dos hospitais, nossos jovens não têm ensino de qualidade e, muito menos, futuro.
É triste perceber que o futuro de uma geração inteira é nebuloso, como em um dia cinzento de inverno e, é mais triste ainda ter a certeza que a culpa de tudo isso é nossa, pois não fomos capazes de discernir o bom do ruim, separar o joio do trigo, permitindo e, continuando a permitir, que pessoas inescrupulosas ditem os rumos de nossas vidas.
É passada a hora de pensar nisso, pois se quisermos que este lugar se transforme em um lugar melhor para nossos filhos e, para as gerações que estão por vir, precisamos nos reinventar, renovar e renascer com outra mentalidade.
Você tem sêde do que? Você tem fome do que?
Eu tenho sede de honestidade, eu tenho fome de decência!

quarta-feira, 20 de maio de 2009

3º Mandato com,ou sem referendo = GOLPE

Entevista do Minstro do STF Marco Aurelio Mello a respeito da PEC prevendo um 3º mandato.

Font : Terra.



-Não é mudar as regras do jogo nos 40 minutos do segundo tempo?
Marco Aurélio Mello - Pois é. O que nós temos é uma Constituição Federal que a todos submete, prevê a alternância e já contempla a reeleição, que é uma matéria a ser revista pelo legislador. Caminhar agora ao terceiro mandato é adotar uma posição contrária aos ares democráticos republicanos. É uma mudança substancial de regra, não se coaduna com o Estado Democrático de Direito. Por isso eu não acredito que alguém pretenda realmente implementar essa medida, ou que implementaria um terceiro mandato nas três esferas: prefeitos, governadores e presidente da república.

- O senhor vê alguma semelhança entre aquele momento de votar a reeleição do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e essa discussão sobre o terceiro mandato?
Terceiro mandato revela algo mais extremo do que a simples reeleição. No caso da reeleição, houve um mandato de segurança para se suspender a tramitação da emenda. Eu votei pela concessão da liminar. Fui voto vencido. Agora, creio que o terceiro mandato é de uma extravagância tão grande que se mostra de início inconcebível. Imagino que não viremos a enfrentar, nem no Supremo nem no Judiciário a constitucionalidade ou não de uma emenda nesse sentido. Afinal de contas, somos 170 milhões e não é possível que não haja alguém gabaritado para substituir o atual presidente na alternância que é salutar.

- Acha relevante se discutir os méritos da "simples reeleição"?
Acho, porque na prática nós não passamos a ter dias melhores com a reeleição. Principalmente por permanecer no cargo aquele que se candidata à reeleição. Há uma confusão muito grande entre o candidato e o administrador. Isto acaba por implicar um desequilíbrio na disputa contra os demais candidatos.

- Como assim?
É difícil derrotar alguém que caminha para a reeleição já que este alguém conta com uma posição privilegiada. Uma posição inerente ao exercício do mandato. Eu creio que mais dia ou menos dia vamos retornar à nossa tradição de não ter reeleição.

- O presidente Lula negou diversas vezes a possibilidade de mais uma reeleição, contudo este assunto continua vindo à tona. Por quê?
São aqueles que realmente o vêem como um dirigente inafastável do poder e querem vê-lo na cadeira por mais quatro anos. Com isso há um prejuízo em termos de república, de democracia, de alternância e uma repercussão muito ruim no cenário internacional.

- O fato de ter sido aprovada a possibilidade de reeleição abre um precedente para que sejam feitos mais pedidos de terceiro, quarto, quinto mandatos?
Sempre há um primeiro passo. Como se transige em termos de valores, mais adiante a tendência é se transigir ainda mais. Espero que isso não ocorra nessa fase tão promissora do Brasil em termos de democracia.

- A proposta de levar a plebiscito nacional legitima o pedido de terceiro mandato?
Cabe uma pergunta: Sem uma revolução, o povo está acima do ordenamento jurídico, acima da Constituição Federal? A minha resposta é negativa. O povo também se submete á Constituição a menos que ele vire a mesa fazendo uma revolução.






O Fato de se voltar a cogitar um 3º mandato para Lula equivale a um golpe de Estado usando-se de regras supostante democráticas. Coisa parecida perpetuou Chaves no pode na Venezuela. O uso dos instrumentos democráticos como plebiscito e referendo, em nada altera o real motivo da iniciativa, é um golpe branco que viola a Constituição e o desejo legislador de um mandato único, que já havia sido violado pelos amigo de FHC em 1998.
Agora aceitar um terceiro mandato?
Oras, visto sob este prisma, Chaves foi mais honesto!

segunda-feira, 18 de maio de 2009

AS TENTAÇÕES DA POLÍTICA.

Todos que ingressam na vida política sofrem das tentações que dela emanam. Alguns sucumbem, outros resistem, mas todos estão expostos aos pecados capitais.
É a tentação que o poder exerce, a tentação de meter as mãos no dinheiro publico, a tentação da libido, a tentação de levar vantagem, a tentação de nunca mais largar daquele lugarzinho ao sol e, por aí vai.
De outro lado existem as pessoas que dependem da política e que da mesma forma, estão expostas as tentações ofertadas. Assim, parece que basta uma boa conversa com o detentor do poder, negociar uma boa oferta e, pronto, quem era oposição vira situação.
Dizem que todos têm o seu preço.
Mentira!
Ainda existem pessoas que mantém intacta sua honestidade, sua honra e suas posições. Ainda existem pessoas que não se deixam levar para o lado negro da política, permanecendo à luz, mas a grande maioria que conheço, se ofertada uma vantagem, preferem permanecer naquela área cinzenta que abriga os demagogos, os crápulas, os sem opinião, os aproveitadores de plantão, os volúveis que, conforme toca a música, decidem valsar pelo salão, indo um pouco mais para a escuridão, bastando para isso alguns embargos auriculares por parte de quem detém o poder.
São pessoas que se negam, se contradizem, se vendem, bastando apenas acertar o melhor preço.
São pessoas mornas, que não são quentes, nem frias e, como diz o ditado serão vomitadas.
Em política, mais que em qualquer outro segmento, é preciso ter lado, seja ele qual for. É possível ficar pulando de galho em galho, mas um dia, um galho podre com aparência de forte, será o destino de muitos. Em política, a única forma de ser imune aos pecados capitais ou das tentações que dela emanam, é ser fiel, fiel aos seus princípios...se forem bons princípios.

PARA AQUELES QUE PROCURARAM MINHA COLUNA E NÃO ENCONTRARAM NA ÚLTIMA SEXTA FEIRA.








PARA QUE SERVE UMA CEI (CPI)?

Tenho pensado muito a esse respeito nos últimos dias, principalmente pelo fato da CEI das Gráficas estar chegando ao final.
No aguardo do relatório final, a única coisa certa é o fato de que, enquanto ela dura e as conclusões não são publicadas, sempre alguém sai ganhando alguma coisa. Pode ser um carguinho para um parente aqui, pode ser um aumento substancial para outro ali, ou então, pode até ser um presentinho a título de afago.
Como não poderia ser diferente, aqui, tanto quanto no resto do país, qualquer comissão parlamentar (especial) de inquérito, possui o dom de chegar á lugar algum. É a velha história do mundo político de se vender dificuldades, para se comprar facilidades.
A CEI das gráficas, apesar de, aparentemente, um ou outro de seus componentes jurarem de pés juntos que existem irregularidades sérias e que, o relatório será neste sentido, a falta da oitiva dos responsáveis pelo pagamento das notas frias e, no caso da CEI dos tatames, da antecipação do pagamento dos mesmos sem que, passado mais de um ano, tenham sido entregues, é de uma irresponsabilidade sem tamanho.
Se conclusas essas CEI’s sem essas oitivas, fica clara a quantidade de açúcar colocada nesta água. Não consigo entender o porque da proteção dada á certos secretários municipais. Parecem intocáveis, acima de qualquer suspeita. Aliás, se assim o são, então nada há para ser temido por parte de ninguém.
A grande verdade é que o cheiro da pizza já dá água na boca de algumas pessoas. Tanto é verdade que parece que ninguém mais se lembra que as CEI’s existem e, uma delas está sendo finalizada sem que, ao menos ao que parece, alguém venha a ser apontado como responsável (culpado só a justiça pode determinar).
Fica explicado o porque de tanta tranqüilidade por parte dos envolvidos. Fica explicado o porque esse tipo de investigação seja aqui, ou no resto do Brasil, é considerada uma investigação de faz de conta. Aquela que é instaurada para não apurar nada e, de preferência, deixar as coisas rolarem como sempre, impunemente.
Isso tudo acontece porque as pessoas responsáveis pelos atos ilícitos, tanto quanto os responsáveis por sua apuração contam com a memória curta do cidadão e, principalmente, com sua falta de informação e interesse pelas coisas públicas.
Enquanto essa mentalidade popular não mudar viveremos em um lugar onde sempre irá imperar a prepotência, a arrogância e o exercício descabido do poder. Enquanto o cidadão não despertar, enquanto ele não se envolver na vida pública de sua cidade, estado ou país, continuaremos a ter pessoas despreparadas e adeptas das facilidades que o exercício do poder trás consigo e, continuaremos a ouvir verdades como as proferidas pelo deputado gaúcho, Sérgio Moraes.
Tanto lá, quanto aqui, as pessoas que exercem o poder estão se lixando para a opinião pública.



PS: O Prefeito teve suas contas rejeitadas pelo TCE (TRIBUNAL DE CONTAS ESTADUAL) e devolveu-as para que a Câmara Municipal decida. Segundo a lei, o TCE averigua as contas e, encontrando irregularidades, aponta-as. Neste caso, ela volta para ser apreciada pela Câmara dos Vereadores que podem, concordar com o parecer daquele órgão, ou podem aprová-las.
Como pizza é um prato que quase todos gostam, é preciso ficar de olho, pois segundo um passarinho me contou, tem vereador que prtende faltar neste dia para que não se atinja os 2/3 necessários para reprovar as contas públicas de 2006.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

O SEMPRE NOVO RUI BARBOSA.

De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto.

(Rui Barbosa)

PÁTRIA MADRASTA VIL

Onde já se viu tanto excesso de falta? Abundância de inexistência... Exagero de escassez... Contraditórios? ?
Então aí está! O novo nome do nosso país! Não pode haver sinônimo melhor para BRASIL.

Porque o Brasil nada mais é do que o excesso de falta de caráter, a abundância de inexistência de solidariedade, o exagero de escassez de responsabilidade.
O Brasil nada mais é do que uma combinação mal engendrada - e friamente sistematizada - de contradições.
Há quem diga que 'dos filhos deste solo és mãe gentil.', mas eu digo que não é gentil e, muito menos, mãe.
Pela definição que eu conheço de MÃE, o Brasil está mais para madrasta vil.

A minha mãe não 'tapa o sol com a peneira'. Não me daria, por exemplo, um lugar na universidade sem ter-me dado uma bela formação básica..
E mesmo há 200 anos atrás não me aboliria da escravidão se soubesse que me restaria a liberdade apenas para morrer de fome.
Porque a minha mãe não iria querer me enganar, iludir. Ela me daria um verdadeiro Pacote que fosse efetivo na resolução do problema, e que contivesse educação + liberdade + igualdade. Ela sabe que de nada me adianta ter educação pela metade, ou tê-la aprisionada pela falta de oportunidade, pela falta de escolha, acorrentada pela minha voz-nada-ativa. A minha mãe sabe que eu só vou crescer se a minha educação gerar liberdade e esta, por fim, igualdade. Uma segue a outra... Sem nenhuma contradição!
É disso que o Brasil precisa: mudanças estruturais, revolucionárias, que quebrem esse sistema-esquema social montado; mudanças que não sejam hipócritas, mudanças que transformem!
A mudança que nada muda é só mais uma contradição. Os governantes (às vezes) dão uns peixinhos, mas não ensinam a pescar.
E a educação libertadora entra aí. O povo está tão paralisado pela ignorância que não sabe a que tem direito. Não aprendeu o que é ser cidadão..
Porém, ainda nos falta um fator fundamental para o alcance da igualdade: nossa participação efetiva; as mudanças dentro do corpo burocrático do Estado não modificam a estrutura. As classes média e alta - tão confortavelmente situadas na pirâmide social - terão que fazer mais do que reclamar (o que só serve mesmo para aliviar nossa culpa)... Mas estão elas preparadas para isso?
Eu acredito profundamente que só uma revolução estrutural, feita de dentro pra fora e que não exclua nada nem ninguém de seus efeitos, possa acabar com a pobreza e desigualdade no Brasil.
Afinal, de que serve um governo que não administra? De que serve uma mãe que não afaga? E, finalmente, de que serve um Homem que não se posiciona?
Talvez o sentido de nossa própria existência esteja ligado, justamente, a um posicionamento perante o mundo como um todo.
Sem egoísmo. Cada um por todos...
Algumas perguntas, quando auto-indagadas, se tornam elucidativas. Pergunte-se: quero ser pobre no Brasil? Filho de uma mãe gentil ou de uma madrasta vil? Ser tratado como cidadão ou excluído?
Como gente... Ou como bicho?



Premiada pela UNESCO, Clarice Zeitel, de 26 anos, estudante que termina faculdade de direito da UFRJ em julho, concorreu com outros 50 mil estudantes universitários. Ela acaba de voltar de Paris, onde recebeu um prêmio da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) por uma redação sobre 'Como vencer a pobreza e a desigualdade' .

A redação de Clarice intitulada `Pátria Madrasta Vil´ foi incluída num livro, com outros cem textos selecionados no concurso. A publicação está disponível no site da Biblioteca Virtual da Unesco.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

AMOR É UM SENTIMENTO QUE SENTIMOS SEM QUERER.

Todos nós, sem exceção, desejamos amar e sermos amados. Mas nem sempre as coisas acontecem como esperamos.
Todos os dias de nossas vidas estamos tomando decisões, muitas vezes pequeninas, que alterarão nosso futuro. A cada escolha que fazemos, mudamos o rumo de nossas vidas e, essas mudanças podem ser para melhor ou pior.
E assim, vamos vivendo. Muitos de nós tiramos lições dessas experiências que a vida nos proporciona, outros não e, por esse motivo, continuam a patinar, sem avançar um único centímetro.
Quando essa recusa de aprendizado acontece, muitas e muitas vezes, buscamos desculpas e culpados pelos momentos desagradáveis que vivemos sem, no entanto, buscarmos as soluções pelos problemas que nós mesmos trouxemos para nossas vidas.
Mas somos humanos, sujeitos a erros e acertos. Como humanos, a bem da verdade, mais erramos que acertamos. É a bagagem que vamos adquirindo no decorrer da vida, é aquela que, com a idade, podemos passar para nossos filhos para que não cometam tantos erros.
É assim que vamos nos construindo como seres humanos.
Aprendendo, chegará o dia em que descobriremos que o poder, o dinheiro e a solidariedade podem caminhar juntos e em harmonia, sem que exista o deslumbramento natural e tão comum entre as pessoas.
Ainda é triste notar que as pessoas pensam de forma individualizada. Quantos e quantos amigos, daqueles "super legais", ao atingirem uma posição de destaque na sociedade, mudam radicalmente, se transformam no mais vil e mesquinho dos seres?
Você conhece alguém assim? Com certeza conhece.
Quem entre nós não busca a felicidade? Quem não quer ser feliz mesmo sabendo que, a felicidade, pode ser efêmera dependendo de escolha que fizermos daqui a alguns segundos?
Todos nós buscamos amar e sermos amados, mas quem realmente pode afirmar que, amou e foi amado, de verdade?
Amar é aquele sentimento que todos desejamos sentir, desde que tenha retribuição sem, no entanto, compreender que não amamos porque queremos amar alguém ou alguma coisa e sim, amamos, alguém ou alguma coisa, porque o fazemos sem querer, sem pedir nada em troca.
A vida é escolha, sempre. Amar não, quando nos apercebemos já aconteceu e, a melhor coisa a fazer é viver com esse sentimento, mesmo que não exista reciprocidade, porque quem ama de verdade sabe muito bem o que deve fazer para preservar o ser amados sem pedir nada em troca.

terça-feira, 5 de maio de 2009

A GRIPE SUÍNA SEGUNDO O PROFESSOR SERRA

Muitas vezes o governador de São Paulo tenta ser o mais didático possível em realção a certos temas. Muitas vezes acerta, muitas vezes é capaz de produzir pérolas difíceis de serem apagadas do curriculum. A última foi a explicação para a gripe suína:

"Ela é transmitida dos porquinhos para as pessoas só quando eles espirram. Portanto, a providência elementar é não ficar perto de porquinho nenhum".

Parece piada, mas não é. No entanto, se for, um amigo corinthiano comentou que seria melhor ele aconselhar os torcedores do seu time do coração a evitarem os jogos do Palmeiras devido a enorme concentração de porquinhos no chiqueirinho.

Ave, Serra!

domingo, 3 de maio de 2009

LIMINAR CIESP CONTRA QUEBRA DE SIGILO BANCARIO





Caro Companheiro,



O CIESP – Centro das Indústrias do Estado de São Paulo, preocupado com a legalidade do Decreto Estadual nº 54.240, publicado em 15/04/2009, que possibilita a Secretaria da Fazenda quebrar o sigilo bancário dos contribuintes paulistas (bem como dos sócios, administradores de terceiros, no caso de empresas), que estejam sob fiscalização, impetrou mandado de segurança em 24 de abril de 2009, visando proteger seus associados desta medida.

Em 28 de abril, a MM. Juíza da 9ª Vara da Fazenda Pública, atendeu o pedido, concedendo medida liminar, proibindo a aplicação do Decreto Estadual nº 54.240/2009, entendendo que este não poderia regulamentar uma lei federal, além de ter ultrapassado os limites da Lei Complementar 105/01, que não prevê a possibilidade da quebra de sigilo ser estendido aos “sócios, administradores e terceiros ainda que indiretamente vinculados aos fatos ou aos contribuintes”.

Agindo desta forma, acredito que estamos cumprindo a nossa missão de proteger os interesses das nossas indústrias, dos princípios legais e da segurança jurídica.

Atenciosamente,

Paulo Skaf



Se como governador o Sr José Serra viola os direitos dos cidadãos dessa forma fico imaginando o que fará se eleito Presidente da república. A democracia não pode ser usada para violar direitos, ainda mais os constitucinalmente garantidos.
É uma afronta.
Particularmente até aceitaria uma lei desse tipo desde que houvesse uma contrapartida: A QUEBRA DOS SIGILOS BANCARIOS DE TODOS AS PESSOAS ELEITAS NO BRASIL NOS ÚLTIMOS 4 MANDATOS....SERÁ QUE UMA LEI ASSIM PASSARIA?

INFORMATIVO CIESP



Caro Companheiro,

O CIESP – Centro das Indústrias do Estado de São Paulo, preocupado com a legalidade do Decreto Federal n. 6727/09 que estabelece a cobrança da contribuição previdenciária sobre o aviso prévio indenizado, impetrou mandado de segurança, visando proteger seus associados desta medida.

Em 29 de abril, a MM. Juíza da 12ª Vara da Fazenda Pública, atendeu o pedido, concedendo medida liminar, proibindo a cobrança da contribuição previdenciária sobre o aviso prévio indenizado pelo argumento de que este não se reveste da característica de remuneração.

Agindo desta forma, acredito que estamos cumprindo a nossa missão de proteger os interesses das nossas indústrias, dos princípios legais e da segurança jurídica.

Atenciosamente,

Paulo Skaff