Alguns homens possuem muitas faces. E as usam conforme a situação lhes convém. São assim na vida particular e, principalmente na vida pública.
Infelizmente, existem homens assim e, em ano de eleição então? Quanta hipocrisia (para os que não sabem, é assim que se escreve a palavra). Segundo o dicionário, hipocrisia significa “falsidade, fingimento”. Assim, por exemplo, poderíamos utilizar essa palavra para definir uma pessoa que ao mesmo tempo em que precisava de nossos préstimos, se fazia passar como amigo, muitas vezes pedindo orientações e pelas costas, nos açoitava e nos criticava para terceiros, única e exclusivamente por uma questão de opinião.
Sempre afirmei que um homem não deve fazer uso ou se deixar ser usado, como queiram, de instrumentos vis para atingir outras pessoas pelo simples fato de divergirem as opiniões. Um homem não age assim. Principalmente um homem que ocupa uma posição de destaque, pois o homem em destaque deve mais que os outros não apenas ser honesto, mas parecer honesto.
O homem público que ocupa uma posição de destaque dentro do cenário político, por exemplo, não deveria nunca permitir que pessoas, em seu nome, procurassem atingir outrem, simplesmente pela posição adotada por este último.
A isso chamamos perseguição política.
Um homem público que se presta a gestos como este ou que, se utilizando terceiros, faz acusações falsas e sem fundamentos, em troca de 7000 moedas/mês, não merece meu apreço, pois um homem desejoso de respeito, despido de sua face maldosa, deveria antes de caluniar e, ter que responder por isso no futuro, se abastecer das verdades dos fatos.
Assim, as diversas faces, ou seriam facetas, de um homem vão surgindo.
Como costumo dizer aos mais próximos, como amigo sou muito bom, como inimigo sou melhor ainda. Portanto, aproveitem o momento, regozijem-se, pois nem sempre estarão nesta posição.
Assim, este ano em especial, muitos homens usarão de uma face já tão conhecida de todos nós, a face toda sorrisos. Chegarão às dezenas, apertando mãos que dantes nunca imaginaram ter que apertar. Abraçando a todos com um sorriso no rosto e o asco na alma. Máscaras comuns em ano eleitoral.
É sempre assim.
Basta chegar ano eleitoral para que todos se tornem bonzinhos, cordiais, verdadeiros “gentlerman’s”, mas que por trás desta face de bom samaritano, religioso, honesto, trabalhador, esconde-se a raposa pleiteando cuidar, ou continuar a cuidar, do galinheiro.
É sempre a mesma história, sem que em momento algum, se proponham a fazer o que realmente deveriam fazer: trabalhar pelo povo, que tanta esperança deposita em que, a partir deste ano as coisas serão diferentes.
Mais uma vez não sejamos hipócritas!
Cada um sabe onde amarra seu burro e, por ele responderá.
Portanto, meu caro eleitor, acautele-se dos homens que te sorriem em ano eleitoral, não fique pensando no que este, ou aquele, pode fazer por você, mas sim, o que ele pode fazer pela sua comunidade, por sua Cidade.
São tempos de mudanças e, as mudanças quem fazem somos nós, cidadãos. Mas que sejam mudanças para melhor, que dêem um novo significado a figura de um homem público e que, este, despido de suas faces ocultas, se é que as tinham, faça o melhor de si em prol dos seus governados.
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