No badalo das horas, pergunto-me: Por quem os sinos dobram?
Seria chegada a hora de definições que tanto desejamos? Ou seria chegada a hora de se acordar para a realidade?
Analisando o passado, posso afirmar, sem usar "bola de cristal" alguma que, os erros cometidos terão suas faturas cobradas. Até mesmo os eventuais acertos, não terão o condão de amortizar a dívida que restou.
É estranho que, pessoas que se auto endeusavam, afirmando categóricamente tratar-se de uma pessoa que não precisava de ninguém, nem de nada e que afirmava bastar sua capacidade de administrar para satisfazer a população, hoje, buscarem desesperadamente apoio para sua continuidade onde é tido como "persona non grata".
Vamos ser sinceros, até que havia começado bem, colocando pessoas capacitadas em pontos estratégicos do seu governo, mas perdeu-se pelo caminho tortuoso do universo político. Perdeu-se porque cedeu as tentações que esse universo oferece e, onde aqueles que te bajulam serão os mesmos que o derrubarão.
Ao unir-se a tudo que mais desprezo em política (jogos de interesses, acordos costurados na calada da noite, esquecer que governar é fazer o melhor para a maioria e não para meia dúzia de colegas), um governante pode se perder de tal forma que nunca mais encontrará o caminho que, um dia, tinha como ideal.
Uma coisa é certa, querer agradar a população, por ele esquecida nos últimos 3 anos, gerenciar os cofres públicos como se o fossem de uma empresa, guardando o "vil metal" e descarregando-o em ano eleitoral com obras de qualidade duvidosa, pode fazer com que o feitiço vire contra o feiticeiro. Para ele e, aqueles que o cercam resta torcer para que as obras aguentem até após as eleições.
Estranho mesmo é agora, buscar onde perdeu, aquilo que tanto necessita: apoio que alguns lhe venderam, mas não podem entregar.
Realmente, está chegando a hora de descobrir, não por quem os sinos dobram, mas porque eles dobram.
quinta-feira, 1 de maio de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário