quinta-feira, 29 de maio de 2008

"PRINCÍPIOS DA ARTE DA GUERRA"


Sun Tzu - 500 A . C.

"Todas as espécies de conflitos são formas de Guerra"

1 - Se você não conhece o inimigo nem a si mesmo, perderá todas as batalhas.
2 - A Arte da Guerra é uma questão de vida ou morte, um caminho para a Segurança como para a Ruína. Em nenhuma circunstância deve ser negligenciada...
3 - O Mérito Supremo consiste em quebrar a resistência do inimigo sem lutar... A Glória Suprema é quebrar a resistência do inimigo sem lutar.
4 - Apenas gostar ou usar muito de palavras não basta, é preciso saber transformá-las em Atos e Ação.
5 - Preparar iscas para atrair o inimigo, fingir desorganização e depois esmagá-lo...Quando perto, fazer ele acreditar que estamos longe. Quando longe, vice-versa...Se ele for superior, evite combate. Se ele for temperamental, procure irritá-lo. Finge estar fraco, ele se tornará arrogante. Se ele estiver tranqüilo, não lhe dê sossego. Ataque onde e quando ele se mostrar despreparado. Apareça quando não estiver sendo esperado.
6 - O Valor do Tempo – vale mais que superioridade numérica.
7 - Será vencedor quem souber quando e como lutar, não lutar, manobrar, preparar, e quem tiver capacidade militar, não sofrendo a interferência do Soberano...
8 - O verdadeiro mérito é planejar secretamente, deslocar-se rapidamente e frustar as intenções do inimigo, impedindo seus planos.
9 - O guerreiro inteligente é alguém que não apenas vence, mas se sobressai vencendo com facilidade.
10 - O guerreiro vence os combates não cometendo erros, pois significa conquistar um inimigo já derrotado.
11 - O guerreiro hábil coloca-se numa posição que torna a derrota impossível e NÃO perde a oportunidade de aniquilar o inimigo.
12 - A qualidade da decisão é como a calculada arremetida de um falcão, o bom combatente deve ser flexível no seu ataque e rápido na decisão.
13 - A energia é comparada ao retirar de uma besta. A decisão, ao acionar de um gatilho.

Tem gente levando a ARTE DA GUERRA a sério.


Necessidade de informações
Durante muitos anos os estados discutem uns contra os outros, porém uma batalha decisiva será travada em apenas um dia. Se o general, nesse tempo, se ilude com a concessão de patentes superiores, honras e cem barras de ouro e desconhece a situação do inimigo, ele está completamente destituído de humanidade. Tal homem não é bom general, não é um bom conselheiro, e não é um senhor da vitória.

Se um soberano iluminado e seu comandante obtêm a vitória sempre que entram em ação e alcançam feitos extraordinários, é porque eles detêm o conhecimento prévio e podem antever o desenrolar de uma guerra.

Este conhecimento prévio, no entanto, não pode ser obtido por meio de fantasmas e de espíritos, nem pode ser obtido com base em experiências análogas, muito menos ser deduzido com base em cálculos das posições do sol e da lua. Deve ser obtido das pessoas que, claramente, conhecem as situações do inimigo.

Tipos de espiões
Há cinco tipos de espiões que podem ser utilizados: espião nativo, espião interno, espião convertido, espião descartável e espião indispensável.
Quando você emprega os cinco tipos de espiões simultaneamente, o inimigo não consegue desvendar os métodos de operação. É extremamente complicada e se torna uma arma mágica para o soberano derrotar seu inimigo.


Espiões nativos ou locais são os próprios os aldeãos do inimigo. Nativos
Espiões internos são os próprios funcionários do inimigo. Internos
Espiões convertidos são os espiões do inimigo que nos prestam informações. Convertidos
Espiões descartáveis são os nossos próprios agentes secretos que obtém deliberadamente falsas informações sobre a nossa situação e as passa ao inimigo. Freqüentemente eles seriam apanhados e condenados à morte. Descartáveis
Espiões indispensáveis são os que trafegam entre o inimigo e nós, e retornam com informações seguras sobre inimigo. Indispensáveis
Como empregar os espiões

Como empregar os espiões

Assim, dentre os que se relacionam com o exército, nenhum teria maior acesso do que os espiões que estão perto do general; de todas as recompensas, nenhuma seria mais generosa do que a oferecida a espiões, e dentre os segredos militares, nenhum é mais confidencial do que os relacionados com espiões.
Somente o comandante mais astuto sabe como empregar os espiões. Somente o comandante humanitário e justo sabe como empregar os espiões. Somente o comandante alerta e sutil sabe como obter informação verdadeira dos espiões.

Sutil realmente! Verdadeiramente sutil! Não há nenhum lugar onde a espionagem não seja possível. Se um plano secreto for divulgado prematuramente, o espião e todas as pessoas com as quais ele falou serão condenadas à morte.

Se você planeja golpear as tropas de um inimigo, ou atacar suas cidades, ou assassinar o comandante inimigo, você deve descobrir, inicialmente, o nome do chefe da guarnição de defesa, seu ajudante-de-campo, seus conselheiros, suas sentinelas e seus guarda-costas, e você deve orientar seus espiões para que investiguem estes detalhes.

Você deve averiguar sobre os espiões inimigos que foram enviados para espionar você. Suborne-os, exorte-os e convença-os a lhe servir. Eles podem ser convertidos e trabalharão para você.
Por intermédio destes espiões convertidos, você poderá obter informações sobre o inimigo e poderá recrutar os espiões nativos e os espiões internos. Assim como, empregar seus espiões descartáveis para entregar falsas informações sobre seu exército. Da mesma maneira, é com base nessas informações obtidas que os nossos espiões indispensáveis poderão completar suas missões na hora oportuna.
Um soberano deve saber usar os cinco tipos de espiões. Toda a base do serviço de espionagem recai sobre os espiões convertidos, portanto, esses devem ser recompensados generosamente.

Na história antiga, a ascensão de Yin foi devido a Yi Zhi ter sido o ministro anterior de Xia; e a ascensão da Dinastia de Zhou foi devido a Jiang Ziya, o ministro anterior de Shang.
Só o soberano iluminado e o comandante habilidoso que forem capazes de recrutar os homens inteligentes como espiões realizarão grandes tarefas.
O uso de espiões é essencial na guerra, e o exército depende desse serviço nos seus movimentos.

Sun Tzu

quarta-feira, 28 de maio de 2008

PARA SE PENSAR

Se o inimigo:
• for orgulhoso, provoque-o;
• for humilde, encoraje sua arrogância;
• estiver descansado, desgaste-o;
• estiver unido, estimule a cizânia entre suas tropas;

(Sun Tzu)




Evitar guerras é muito mais gratificante do que vencer mil batalhas - Sun tzu (孫子)"



terça-feira, 27 de maio de 2008

VERBAS: PALAVRA DE EDINHO SILVA, PRESIDENTE ESTADUAL DO PT.

O GOVERNO LULA LIBEROU MAIS DE 4 MILHÕES DE REAIS PARA OBRAS DE INFRA ESTRUTURA NO MUNICÍPIO. PORTANTO, LEVANDO OBRAS DE SANEAMENTO E PAVIMENTAÇÃO PARA AS ÁREAS MAIS CARENTES. É O GOVERNO LULA QUEM LIBERA RECURSOS PARA MELHORAR A QUALIDADE DE VIDA DO ITAPEVENSE, A PREFEITURA ENTRA APENAS COM A CONTRAPARTIDA, QUE É SUA OBRIGAÇÃO.

COMENTÁRIO: "FAZER CORTESIA COM CHAPÉU ALHEIO É FÁCIL"

PRESIDENTE ESTADUAL DO PT, EDINHO SILVA, DÁ AVISO AOS COMPANHEIROS QUE AINDA PERMANECEM NO GOVERNO DE ITAPEVA.

"Primeiro, mais importante que a minha opinião, é importante que se diga que o PT, no ano passado, fez um congresso onde toda a miltância participou e, lá aprovamos uma resolução que PROIBE qualquer tipo de aliança com um partido como o PSDB. Portanto, cargo em comissão em governo do PSDB está em conflito com esta resolução e, no momento em que um filiado do PT fizer qualquer manifestação ao diretótio municipal ou á executiva estadual do PT, registrando participação de filiados do PT num governo do PSDB, diante de todas as resoluções, é evidente que estes filiados vão ter que fazer uma opção: OU CONTINUAM SENDO PETISTAS E ACOLHEM UMA DELIBERAÇÃO QUE É NACIONAL, OU SE PREFEREM CONTINUAR EM UM GOVERNO DO PSDB, NESTE CASO QUE PEÇAM AFASTAMENTO DO PARTIDO.
O PSDB é hoje, um dos partidos que mais se opõem ao governo do presidente Lula, é o que mais ataca e tenta atrapalhar o governo do Presidente Lula...portanto, é impossível um petista ocupar um cargo comissionado ou manter qualquer tipo de aliança com o PSDB."

sexta-feira, 23 de maio de 2008

FRASE PARA REFLETIR

"TODAS AS GRANDES VERDADES COMEÇAM POR SEREM CONSIDERADAS BLASFÊMIAS." [ Bernard Shaw ]

O TEXTO ABAIXO, DE MINHA AUTORIA, PUBLICADO EM MINHA COLUNA NO JORNAL ITANEWS.

A MATÉRIA A SEGUIR MERECEU RESPOSTA DO PODER MUNICIPAL, COMO MUITOS PODERÃO LER NA EDIÇÃO DESTA SEXTA FEIRA NAS PÁGINAS DO JORNAL ITANEWS.
EU, COMO AUTOR DA MATÉRIA, E COMO TODAS AS MINHAS MATÉRIAS, SEMPRE DEIXEI CLARO QUE JAMAIS ESCREVERIA SOBRE ALGO QUE NÃO PUDESSE COMPROVAR. ASSIM, EM POSSE DE DIVERSOS DOCUMENTOS OFICIAIS, A MATÉRIA FOI ESCRITA E PUBLICADA , COMO PODERÃO NOTAR TAMBÉM NA EDIÇÃO DE HOJE DO JORNAL ITANEWS.
QUERO DEIXAR CLARO QUE, EM NENHUM MOMENTO SE BUSCOU ATINGIR PESSOAS E, SIM ALERTAR AS AUTORIDADES QUE EXISTEM, JUNTO AO GOVERNO FEDERAL, VÁRIOS PROGRAMAS DE CARÁTER SOCIAL QUE NÃO EXISTEM EM NOSSA CIDADE, OS QUAIS NÃO PODEMOS NOS DAR AO LUXO DE PERDER E QUE, PARA TANTO, BASTA O MUNICÍPIO SE HABILITAR TÉCNICAMENTE.
PORTANTO, NÃO SE TRATA DE CONFERIR OU NÃO, JUNTO A PREFEITURA AS INFORMAÇÕES A RESPEITO DOS FATOS NARRADOS, MUITO MENOS DE NEGLIGÊNCIA DO "INDIGITADO (AQUELE QUE INCORRE EM CRIME OU FALTA)ARTICULISTA" EM RELAÇÃO AOS SEUS LEITORES, POIS OS FATOS NARRADOS POSSUEM, COMO JÁ AFIRMEI, EMBASAMENTO DE DOCUMENTOS PROCEDENTES DE ÓRGÃOS OFICIAIS E, QUE SE ENCONTRAM A DISPOSIÇÃO DO DIGNÍSSIMO SECRETÁRIO DA CULTURA QUE AFIRMA SER FALSA A ALEGAÇÃO DE QUE, EM 2007, EXISTIA A VERBA ESTADUAL PARA RECONSTRUÇÃO DO PILÃO D'ÁGUA.

TAKEYUTI



O TEXTO EM POLÊMICA:

SUSPENSÃO DO REPASSE DAS VERBAS DO PETI: NEGLIGÊNCIA OU INCOMPETÊNCIA



O PETI (Programa de Erradicação do Trabalho Infantil) foi criado pelo Governo Federal para evitar que menores de 16 anos abandonem os estudos e passem a trabalhar para ajudar no sustento familiar. Trata-se de uma contrapartida, onde cada criança, ou adolescente, com idade até 16 anos, cuja renda “per capita” familiar não ultrapasse R$ 120,00 que freqüente a escola ou curso equivalente, receba como ajuda de custo R$ 25,00.
O Programa funciona em um sistema de convênio entre órgãos federais, estaduais e municipais, responsáveis pela assistência social, cabendo o cadastramento, aos municípios.
No caso de Itapeva, o órgão responsável é a Secretaria Municipal da Ação Social.
Em ofício enviado á Prefeitura Municipal de Itapeva, com cópia para a Câmara Municipal, foi informado pela Secretária Nacional de Assistência Social que o repasse das verbas para o mencionado Programa estavam sendo suspensas, pois o órgão municipal competente, no caso a Secretaria de Ação Social, não cumpriu a exigência básica de informar o nome dos beneficiados.
Inúmeras famílias serão prejudicadas ao ficar sem o repasse, posto que, a Prefeitura alega não ter verba para suprir sua falha, mesmo que momentaneamente. A falha demandará tempo para sua regularização, pois além do envio da relação, a mesma dependerá de avaliação para que o repasse seja autorizado.
Durante esse período, o que ocorrerá com as famílias que fazem parte do Programa?
Quem assumirá a (i)responsabilidade pelas falhas cometidas?
Como se fará para suprir a falta dos repasses?
São perguntas que devem ser respondidas pela Secretaria da Ação Social e pelo comandante “in chef” municipal, o Sr Prefeito.
Independente das desculpas que nos serão ofertadas, fica claro ter havido, no mínimo, negligência dos responsáveis. Certamente, a culpa será repassada a algum infeliz funcionário do baixo escalão, que será penalizado, podendo, até mesmo ser exonerado.
Por falar em funcionários, falta de pessoal será a mais descarada das desculpas, pois existem inúmeros contratados prestando serviços nas mais diversas secretarias municipais. São funcionários não concursados, contratados sabe-se lá através de qual critério, melhor remunerados que os concursados e que, em tese, deveriam dar suporte aos órgãos municipais.
Mas, meu caro leitor, não fique tão chocado. Essas falhas têm sido corriqueiras junto a atual administração.
Só para citar algumas das verbas perdidas por falha do executivo municipal:
- Recursos para a Cultura – verba federal perdida por falta de apresentação de documentação em tempo hábil;
- Verba para a Reconstrução do Pilão D’Água - recursos perdidos por falta de projeto;
- Tiro de Guerra – órgão que deixou Itapeva por falta de imóvel para sua permanência;
- Verba para criação do CAPS (Centro de atendimento Psico – Social)- um programa voltado para o atendimento de alcoólatras e drogados, perdido por falta de habilitação;
- 2º Tempo – verba perdida junto ao Ministério dos Esportes por falta de habilitação e que poderia beneficiar centenas de pessoas em nossa cidade;
Nosso município, já tão carente, não pode se dar ao luxo de ver verbas de Programas Sociais colocadas à disposição, se esvaírem por entre os dedos por inépcia do Poder Executivo.
A conclusão mais plausível para que tais verbas não tenham vindo para Itapeva é de que houve, no mínimo, negligência do Executivo em não viabilizar a possibilidade de Itapeva ser contemplada com esses recursos.
Pessoalmente, vou além da simples culpa por negligência, posso afirmar, nestes casos, que se trata de incompetência dos secretários municipais, pois cabem a eles se informarem e viabilizarem os projetos e, os meios legais, para que nossa Pedra Chata receba Programas e outros benefícios concedidos pelos governos, federal e estadual. Não estamos em condições de deixar passá-los, assim como os enumerados acima e, como ocorreu com o repasse do PETI.
Só mais uma coisinha, não posso aceitar que pessoas ligadas ao legislativo municipal, que teriam a obrigação de cobrar do executivo municipal as explicações necessárias a respeito do PETI, servirem de advogado de defesa do Sr Prefeito naquela casa. A negligência, sr vereador, a incompetência, sr vereador, não pode ser premiada, muito menos defendida, ainda mais em uma Casa, cuja principal função é olhar pelo bem da população.
Quando o homem que comanda perde o controle sobre os atos, ou omissões, de seus comandados, de duas uma, ou não é capacitado para o cargo, ou está muito mal assessorado.
Prefiro crer nesta última.
Porém, independentemente daquilo que prefiro acreditar, na administração pública, quem se cerca de pessoas incompetentes, incompetente “est”.

Takeyuti Ykeuti Filho.

terça-feira, 20 de maio de 2008

FRASES PARA PENSAR

"Quando um tolo pratica um ato de que se envergonha, declara sempre que fez o seu dever." [ Bernard Shaw ]



"Se as pessoas são boas só por temerem o castigo e almejarem uma recompensa, então realmente somos um grupo muito desprezível." [ Albert Einstein ]



"A mudança é a lei da vida. E aqueles que apenas olham para o passado ou para o presente irão com certeza perder o futuro." [ John F. Kennedy ]

segunda-feira, 19 de maio de 2008

NÃO SE EMBURREÇA (texto publicado em minha coluna do Itanews)

Pensei muito a respeito de um assunto que tem dominado as conversas em nossa Cidade nesta semana. Havia tomado uma decisão de não me manifestar sobre o assunto, mas os últimos acontecimentos sobre o fato fizeram-me mudar de opinião.
Não dá para calar!
Um semanário de nossa Pedra Chata, em uma determinada coluna que vive de mandar recadinhos infelizes, deixou claro o despreparo e o destempero da(s) pessoa(s) por ela responsável(eis). Uma coluna que se digna pelo anonimato, como se isso evitasse a responsabilização das pessoas.
Diz a Lei de imprensa que, em casos de anonimato, respondem as pessoas relacionadas em suas páginas. Nesse caso, o jornalista responsável, o editor-chefe, o chefe de redação, o(s) proprietário(s)- aqueles nomes que constam no contrato social, sem prejuízo do que é público e notório, ou seja, aquelas pessoas que apesar de não terem seu nome como sócio, se intitulam legítimos proprietários -respondem pelo conteúdo publicado.
O tom da nota publicada, para infelicidade do(s) autor(es) vai além, pois configura-se como uma clara ameaça dirigida á não se sabe quem. Pior, a ameaça não se dirige a uma pessoa, mas á toda uma coletividade que venha preencher os requisitos constantes no “recadinho”.
Assim, se você tem menos de 1,70 mts, ou seja, é “baixinho” segundo a nota, têm filhos e milita politicamente, pode se considerar enquadrado na ameaça explícita de que seu filho pode ser alvo de “um míssil vindo do nada e...puft...eis um canudo caído no chão”.
A nota publicada incorre logo de cara em dois crimes, ameaça (art. 147 do CP) e preconceito (Lei 7.716/89, art. 20, §§ 2º e 3º), sem prejuízo das infrações cometidas perante a Lei de Imprensa e do Código de Ética do Jornalista e seus respectivos processos.
É inadmissível que um veículo de comunicação se preste a isso.
Remonta, tal nota, aos velhos tempos da “imprensa marrom” em tempos de ditadura, dando a impressão de que voltamos aos tempos dos “coronéis”, coisa que há muito pensávamos ter findado em nossa região.
Por outro lado, perante a sociedade, a nota infeliz trás mais danos ao(s) autor(es) do que para aqueles que se sentiram atingidos, ou seja, qualquer pessoa que se enquadre nos requisitos já citados. A notinha teve o dom de derrubar o castelo de cartas criado por pessoas, pasmem, ligadas a atual administração municipal. Pessoas muito próximas ao prefeito e, que por mais que tentem evitar, respinga na figura do homem público.
Versões poderão até surgir por parte dos autores, mas em momento algum tais explicações terão o condão de reparar os crimes cometidos e, em se tratando de crime, as providências a esse respeito já estão sendo devidamente tomadas.
Não se brinca de fazer jornalismo. Jornalismo deve ser feito levando-se em consideração a Lei de Imprensa e o Código de Ética profissional. Qualquer matéria a ser publicada, seja ela de autoria própria ou de terceiros, deve antes ser investigada. Denegrir a imagem de quem quer que seja através dos meios de comunicação, sem provas consistentes, é crime, bastando lembrar os processos contra meios de comunicação e contra o Estado, no famoso caso da “Escola de Base”. Boatos, lendas, fofocas e mentiras, não podem fazer parte de um jornalismo sério e, nós, enquanto sociedade, devemos repudiar tais veículos de informação.
Se a intenção era obter uma reação de quem quer que fosse, conseguiram.
Este escriba se enquadra nos requisitos constantes na malfadada nota, mas não é por esse motivo que apresento minha indignação. Minha indignação é por todas as pessoas que possam terem se sentido atingidas. Minha indignação é, ainda maior, pelo tom de ameaça à um filho, bem maior de um homem. Minha indignação é para comigo mesmo, que um dia colaborei para com esse semanário. Sinto-me envergonhado pelo momento atual desse veículo de comunicação que, nasceu para ser sério, mas que, inflamado por uma disputa política, perdeu-se em uma batalha sem vencedores e pior, passou a servir de mensageiro de pessoas que nunca dantes sonharam escrever publicamente.
Um jornal pode ser uma arma, mas que, como todas as armas, podem servir para atingir e ferir alguém. Infelizmente, para o(s) autor(es) e para os responsáveis, o tiro saiu pela culatra manchando a imprensa, que é livre, mas não pode se prestar a tal serviço, ofendendo o leitor (que pode ser um “baixinho” com filhos) e respingando na imagem do comandante em chefe de Pedra Chata.
Meu querido leitor, não vá perder seu tempo lendo coisas que só servem para emburrecer. Procure ler revistas e jornais que acrescentem algo ao seu saber, que aprimorem seu conhecimento e, principalmente, sejam sérios.

Takeyuti Ykeuti Filho.

domingo, 18 de maio de 2008

UM SONHO, UMA LUTA


Já ouvi de diversas pessoas que sou um idealista, um sonhador. Já ouvi que sou inocente em se tratando de política, mas o fato de ser um sonhador me dá ainda mais garra de lutar pelos meus ideais.
Meu sonho se traduz na mais simples das obrigações de um político: pensar no povo, nunca em sí próprio.
Quando voltei para minha terra, vi o quanto foi explorada, o quanto foi usada, sem que nada recebesse em troca. Doeu em mim perceber que meus concidadãos nutriam um sentimento de acomodação em relação aos nossos homens públicos. Pude perceber claramente que, independente de ideais, meu povo só pensava no que os homens de nossa política poderiam fazer em relação á ele enquanto indivíduo e, não como parte de uma coletividade.
Assim, resolvi me engajar em uma luta que resgate a auto-estima dos meus conterrâneos, o orgulho de ser itapevense, de tentar fazer desta Cidade uma cidade para todos e, não como é hoje.
Não consigo aceitar que se nomeie gratuitamente pessoas a cargos de confiança, contratem diversas pessoas através de RPA, em detrimento daquele que estudou, prestou concurso e foi aprovado, pois os primeiros são melhor remunerados que os últimos. Não há lógica em tal realidade.
Mas, para que meu sonho se torne realidade é necessário que os entes políticos de nossa Pedra Chata, relevem seus anseios pessoais, as ideologias partidárias e se unam em uma causa maior. Só assim, após o embate político deste ano, será possível que todos os partidos, independentemente de siglas, se unam em torno de um, ou dois nomes e,assim, os transformemos em nossos legítimos representantes junto ao governo estadual e federal.
Chega de dar voto para pessoas estranhas a nossa terra, que só vêm para cá em época de buscá-los. Até entendo que é preciso existir um elo de ligação com áqueles que se encontram, atualmente, no poder, mas não consigo entender que os homens da terra, ofereçam seus préstimos para isso.
Meu sonho, minha luta é para que a partir de 2010, tenhamos ao menos um legítimo representante de nossa região nos parlamentos maiores, pois só assim conseguiremos fazer que nossa amada cidade receba um tratamento mais digno que as migalhas nos ofertada até hoje.
Portanto, cidadão itapevense, seja qual for seu partido, seja qual for sua ideologia política, una-se a mim, neste sonho, nesta luta, que pode até ser ingrata, mas é mais justa de todas as lutas dando o seu voto aos filhos desta terra em 2010 e, não a estrangeiros oportunistas.

sexta-feira, 16 de maio de 2008

CÂMARA MUNICIPAL APROVA NOTA DE REPÚDIO CONTRA JORNAL DE ITAPEVA

NA SESSÃO DE ONTEM, A CÂMARA MUNICIPAL DE ITAPEVA APROVOU, POR UNANIMIDADE, NOTA DE REPÚDIO CONTRA O JORNAL A GAZETA POR TER POSTADO EM SUA EDIÇÃO DO ÚLTIMO DIA 10 (QUE DIA INFELIZ PARA SE PUBLICAR TAL NOTA, VÉSPERA DOS DIAS DAS MÃES), EM UMA COLUNA DENOMINADA "BASTIDORES", UMA NOTINHA EM TOM DE AMEAÇA CONTRA O FILHO DE ALGUÉM.
DIZEM QUE OS RESPONSÁVEIS PELO JORNAL AFIRMAM, AOS QUATRO VENTOS, QUE ISSO VAI DAR EM NADA.
COM A PALAVRA O MINISTÉRIO PÚBLICO.

PARA O AUTOR DA NOTA: COMO CONSTRUIR UM MÍSSEL COM APENAS US$ 5.000


Se voce tem um inimigo que está longe cerca de 160Km, talvez voce se interesse em acompanhar este projeto.



O sujeito que pretender construir um míssel cruzador com US$ 5.000,00 é só acompanhar a descrição em uma página da internet (entre no google e digite a palavra míssel).O processo é contado detalhadamente na página que o remete ao do projeto.
Coisa de doido!
Algumas características do bicho:

[l]Satellite-based (GPS) guidance and targeting[/l]
[l]A form of inertial (or other) backup guidance[/l]
[l]Jet-powered for high speed, minimum flight-times[/l]
[l]Low radar signature to reduce detectability[/l]
[l]Fully autonomous flight capabilities[/l]
[l]Onboard realitme video[/l]
[l]Limited range, but at least 100 miles (160 Kms)[/l]
[l]Limited payload capacity, but at least 22lbs (10 Kgs)[/l]
[l]Limited accuracy, but at least +- 100 yards (100m)[/l]

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Palavras do Dr. Jair Carvalho

Respeito, vocês sabem o que é isso?
Respeito se conquista, não acontece de graça, são anos de lutas contra todos e quaisquer tipos de exploração. São anos de estudos que não foram pagos pelo papai, mas sim com o suor do rosto. São noites sem dormir. Aquele que tem poder de fato, não precisa ter cargo público, pois o poder emana da liderança, da capacidade, da intelectualidade de cada um. Há aqueles que usam o "QI" de seu cérebro, estes não precisam usar o "qi" de quem indica. Não se preocupam com o suposto "poder" porque não precisam bajular ninguém. "O revolucionário nasce da cólera do justo...", já dizia o poeta, assim, vamos à luta, sem medo de ser feliz...

terça-feira, 13 de maio de 2008

AS MUITAS FACES DE UM HOMEM (texto publicado em minha coluna no Jornal Itanews)

Alguns homens possuem muitas faces. E as usam conforme a situação lhes convém. São assim na vida particular e, principalmente na vida pública.
Infelizmente, existem homens assim e, em ano de eleição então? Quanta hipocrisia (para os que não sabem, é assim que se escreve a palavra). Segundo o dicionário, hipocrisia significa “falsidade, fingimento”. Assim, por exemplo, poderíamos utilizar essa palavra para definir uma pessoa que ao mesmo tempo em que precisava de nossos préstimos, se fazia passar como amigo, muitas vezes pedindo orientações e pelas costas, nos açoitava e nos criticava para terceiros, única e exclusivamente por uma questão de opinião.
Sempre afirmei que um homem não deve fazer uso ou se deixar ser usado, como queiram, de instrumentos vis para atingir outras pessoas pelo simples fato de divergirem as opiniões. Um homem não age assim. Principalmente um homem que ocupa uma posição de destaque, pois o homem em destaque deve mais que os outros não apenas ser honesto, mas parecer honesto.
O homem público que ocupa uma posição de destaque dentro do cenário político, por exemplo, não deveria nunca permitir que pessoas, em seu nome, procurassem atingir outrem, simplesmente pela posição adotada por este último.
A isso chamamos perseguição política.
Um homem público que se presta a gestos como este ou que, se utilizando terceiros, faz acusações falsas e sem fundamentos, em troca de 7000 moedas/mês, não merece meu apreço, pois um homem desejoso de respeito, despido de sua face maldosa, deveria antes de caluniar e, ter que responder por isso no futuro, se abastecer das verdades dos fatos.
Assim, as diversas faces, ou seriam facetas, de um homem vão surgindo.
Como costumo dizer aos mais próximos, como amigo sou muito bom, como inimigo sou melhor ainda. Portanto, aproveitem o momento, regozijem-se, pois nem sempre estarão nesta posição.
Assim, este ano em especial, muitos homens usarão de uma face já tão conhecida de todos nós, a face toda sorrisos. Chegarão às dezenas, apertando mãos que dantes nunca imaginaram ter que apertar. Abraçando a todos com um sorriso no rosto e o asco na alma. Máscaras comuns em ano eleitoral.
É sempre assim.
Basta chegar ano eleitoral para que todos se tornem bonzinhos, cordiais, verdadeiros “gentlerman’s”, mas que por trás desta face de bom samaritano, religioso, honesto, trabalhador, esconde-se a raposa pleiteando cuidar, ou continuar a cuidar, do galinheiro.
É sempre a mesma história, sem que em momento algum, se proponham a fazer o que realmente deveriam fazer: trabalhar pelo povo, que tanta esperança deposita em que, a partir deste ano as coisas serão diferentes.
Mais uma vez não sejamos hipócritas!
Cada um sabe onde amarra seu burro e, por ele responderá.
Portanto, meu caro eleitor, acautele-se dos homens que te sorriem em ano eleitoral, não fique pensando no que este, ou aquele, pode fazer por você, mas sim, o que ele pode fazer pela sua comunidade, por sua Cidade.
São tempos de mudanças e, as mudanças quem fazem somos nós, cidadãos. Mas que sejam mudanças para melhor, que dêem um novo significado a figura de um homem público e que, este, despido de suas faces ocultas, se é que as tinham, faça o melhor de si em prol dos seus governados.

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Comentário do Dr. Jair Carvalho a respeito do texto abaixo.

"Alguns de nós já nascemos com defeito de fabricação, por exemplo: baixinho. Temos que tomar cuidado nesta época, onde o ódio, a inveja e excesso de exposição, ficam tão latente, que nos tornamos alvo de perigo, pois nada mais parece nos atingir, a não ser a disputa política, então meu amigo (mui amigo), não esqueçamos de nossos filhos, pois estes podem se tornar alvo de algum míssel, muitas vezes vindo do nada e ...pluft...caiu um canudo no chão. Então cuidado boquinha o que fala, vamos ter bom senso."

www.muitaslutasporlutar.blogspot.com

AS TRÊS MÃES DA MINHA VIDA

AS TRÊS MÃES DA MINHA VIDA.


Neste domingo não me bastaria fazer uma homenagem à minha mãe somente e, ela mãe que é, irá me compreender, pois em minha vida três mães foram de suma importância. Isso não significa que me esqueça das demais mães posto que, as três mães da minha vida, representam todas as mães do mundo.


MINHA MÃE

Símbolo de mulher guerreira, aos teus pés me prostro em respeito, pois nos últimos 22 anos você foi mãe...e pai.
Poucos conhecem tua história e só vêem sua vitória. Quase ninguém se lembra das longas caminhadas levando a tira colo seus filhos que não podiam estar sós, tão pequeninos que eram. Poucos sabem da tua luta para chegar aonde chegou. Não sabem das mãos calejadas e doloridas quando findava o dia, após horas e mais horas labutando no cabo, ora de uma enxada, ora na de uma picareta.
Mãe de oito filhos lutou como leoa para que nunca nos faltasse o que comer. Como boa mãe sempre quis todos sob suas asas e, demorou em compreender, como um dia terei que compreender que, filhos que criamos para o mundo. Um dia, um a um, foram levantando vôo e deixando o ninho. Cada um dos teus filhos foi trilhando um caminho, mas nunca deixaram de freqüentar o seu carinho.
Muitas vezes, nós filhos, metemos os pés pelas mãos - coisas da imaturidade - e que transformaram nossas vidas em um quase desespero e, todos nós, sem exceção, em seu colo buscamos abrigo.
E ela sempre ali, as vezes brava, não pelos erros que havíamos cometido, mas pelo grito de socorro tardio, pois a verdade é que, nesta vida, ela é o único porto seguro que sempre teremos.
Se aqui fosse escrever tudo que tenho para falar sobre minha mãe, páginas e mais páginas seriam necessárias e, mesmo assim, nunca diria tudo o que tenho para dizer. Portanto, só posso dizer que ela é a primeira mulher da minha vida, a quem, independentemente de qualquer divergência, tenho que respeitar e honrar pelo resto dos meus dias.
Suspeito que sou para enaltecer-lhe as virtudes, quero apenas que saiba o quanto te amo, Mãe.


AS MÃES DE MEU FILHO.


Como sempre fui de alguns poucos e bons amigos, quase ninguém conhece minha história. História que agora, nestas poucas linhas, compartilho com vocês e, que me trouxe o maior tesouro que um homem pode ter.
Não foi simples chegar aonde chegamos. Muitas dores e lágrimas fizeram parte desta história e que, me obrigaram amadurecer rapidamente. Ter que perder para vencer, como ocorreu comigo, não desejo à ninguém.
Talvez tenha que ser mais claro.
Meu filho tem duas mães. Uma que lhe deu a luz e que o trouxe a vida contrariando todo e qualquer prognóstico. Outra, que é a mãe do coração, a mãe que ele conhece, o anjo colocado em nossas vidas para que sobrevivêssemos às agruras que a vida nos impôs.
A primeira, jovem ainda, lutou com unhas e dentes para me dar esse tesouro ao mesmo tempo em que travava uma batalha ingrata contra o câncer. Grávida, enfurnada em um quarto de hospital por quatro longos meses, em nenhum momento cogitou a possibilidade de não trazê-lo para meus braços. Foram quatro cirurgias, radioterapia, medicamentos de todos os tipos, dores, ansiedade, angústia por uma luta a cada dia mais ingrata. Mesmo assim não desistiu.
Vivemos juntos por exatos 379 dias, até que nos deixou. Foram dias em que aprendi a amar e respeitar a determinação de uma mulher em cumprir uma promessa confidenciada à uma amiga, a promessa de me dar um filho, mesmo que isso lhe custasse a vida. Dois meses após cumprir sua promessa, partiu com duas lágrimas nos olhos, como se antecipasse a saudade que deixaria.
Foram dias difíceis, de uma amargura sem tamanho e de uma saudade enorme. Dias em que, por vezes, parecia ouvir sua voz a me dizer do quão forte deveria ser. Dos sonhos em que vinha para dizer que, a parte dela havia feito, o resto, era comigo. E sua voz era tranqüila, sempre dizendo que deveria perseverar e me doar de corpo e alma ao anjo que ela me deu, pois em nossas vidas colocaria outro anjo para que ele chamasse de “mãe”.
Dito e feito.
Em nossas vidas surgiu um anjo que, pouco a pouco, foi nos cativando, nos conquistando e nos ensinando que o amor é muito mais que apenas um sentimento.
Um anjo que nos alimenta de carinho, compreensão. É a Mãe do coração, aquela que meu filho conhece com Mãe e, respeita com tal.
Mãe, mulher, amiga, companheira, que ao meu lado sofreu a dor da perda, a dor de ter carregado em seu ventre por seis longos meses o anjo tão esperado, mas que nos foi negado.
Quantas e quantas vezes a vi chorando pelos cantos da casa a perda da filha que não chegou aos nossos braços. Quantas e quantas vezes não a vi abraçando os filhos como se buscasse o consolo por essa perda tão doída, mas que, em minha presença, disfarçava e sorria, aquele mesmo sorriso lindo que um dia nos conquistou.
Mãe, minha amiga, minha companheira, meu amor, obrigado por ter entrado em minha vida. Obrigado por ter como teu, meu filho amado, hoje, nosso filho amado.
Mãe que me deu a vida, mãe que me trouxe uma vida, mãe que conosco divide sua vida, muito obrigado por tudo.
Através dessas mulheres, mães da minha vida, presto aqui minha homenagem à todas as mães do mundo.

Takeyuti Ykeuti Filho.

sexta-feira, 9 de maio de 2008

AQUI MINHA HOMENAGEM À TODAS AS MÃES.

RETRATO DE MÃE


Uma simples mulher existe que,
pela imensidão do seu amor,
tem um pouco de Deus,
e pela constância de sua dedicação
tem um pouco de anjo;
que, sendo moça, pensa como uma anciã
e, sendo velha,
age com todas as forças da juventude;
quando ignorante,
melhor que qualquer sábio
desvenda os segredos da natureza,
e, quando sábia,
assume a simplicidade das crianças.

Pobre, sabe enriquecer-se com a felicidade dos
que ama e, rica, empobrecer-se para que seu
coração não sangre, ferido pelos ingratos.

Forte, entretanto, estremece ao choro duma
criancinha, e fraca, não se altera
com a bravura dos leões.

Viva, não sabemos lhe dar o valor
porque à sua sombra todas as dores se apagam.

Morta, tudo o que somos e tudo que temos
daríamos para vê-la de novo,
e receber um aperto de seus braços
e uma palavra de seus lábios.

Não exijam de mim que diga o nome dessa mulher,
se não quiserem que ensope de lágrimas este álbum:
porque eu a vi passar no meu caminho.

Quando crescerem seus filhos,
leiam para eles esta página.
Eles lhe cobrirão de beijos a fronte,
e dirão que um pobre viandante,
em troca de suntuosa hospedagem recebida,
aqui deixou para todos o retrato de sua própria MÃE.

VOCÊS SABEM QUEM FOI O PRIMEIRO FUNCIONÁRIO FANTASMA DO BRASIL?














NOSSO PRIMEIRO FUNCIONÁRIO FANTASMA.
AUTOR: CELSO CERQUEIRA
As câmaras municipais vêm da época da colonização do Brasil. Competia aos vereadores¹ taxar os ganhos dos artífices, baixar posturas, determinar a conservação de logradouros, estabelecer jornadas de trabalho e julgar as injúrias verbais e pequenos furtos.

Ao criar uma vila na Colônia, os portugueses logo construíam o Pelourinho² - marco da vila - e convocavam os homens bons³ para elegerem os vereadores. A primeira localidade formada nesses moldes administrativos foi a Vila de São Vicente, SP, em 1532.

Conforme as dimensões do município, cada Mesa da Vereação era formada por dois, três ou quatro vereadores e um ou dois juízes ordinários. Serviam a ela um procurador, um tesoureiro, um distribuidor e vários escrivões e tabeliães.

Enquanto os almotacés (fiscais), alcaides (oficiais de justiça) e outros funcionários menores eram escolhidos pelas câmaras, a eleição de juízes ordinários, vereadores e procuradores era rodeada de um ritual rigoroso, realizado a cada três anos:

1 - Reunido o conselho dos homens bons, sob a coordenação dos atuais juízes e vereadores, eram escolhidos seis eleitores por votação escrita e secreta, apurada publicamente.

2 - Depois de juramentados, esses eleitores eram distribuídos em três duplas, devendo cada uma delas apresentar uma lista com candidatos para todos os cargos, assinada.

3 - Depois, o juiz copiava os nomes para uma relação - chamada de "pauta" - verificando que não houvesse parentes (até o quarto grau) propostos para ocuparem cargos no mesmo período. Essa operação era conhecida como "apurar as pautas".

4 - Os nomes eram colocados em bolas de cera, chamadas de "pelouros". Pauta e pelouros eram colocados num saco de couro, com divisões para cada um dos cargos, e guardados numa arca ou cofre com três fechaduras. As chaves eram distribuídas entre os vereadores, para que nenhum deles pudesse, individualmente, alterar o conteúdo dos pelouros.

5 - Terminado o mandato da mesa atual - geralmente na virada do ano - a população se reunia em torno do pelourinho e os nomes eram extraídos por um menino menor de sete anos. De cada três candidatos propostos era sorteado um nome.

Embora os mandatos fossem anuais, a formação dos nomes era feita a cada três anos, para poupar trabalho. Guardados os pelouros em segurança, bastava, durante o rito de abertura e proclamação dos eleitos, a presença da população urbana para garantir a lisura do ato.

No Rio de Janeiro, a primeira eleição de vereadores foi em dezembro de 1567, quase três anos após a fundação da cidade. Uma curiosidade é que os vereadores, mensalões à parte, eram remunerados com cera, que tinha grande valor e era muito consumida na forma de velas para iluminação em geral e principalmente em dias de festas.
Como desde aquela época os vereadores tinham pouca produtividade e viviam protelando as decisões, o povo dizia que eles não trabalhavam, apenas ficavam ali para "fazer cera" (ganhar seu pagamento), dando origem a esta expressão, ainda em voga. A Câmara Municipal era no alto do Morro do Castelo - a cadeia no térreo, os vereadores no segundo andar.

O primeiro empregado da câmara do Rio foi o português João de Prosse, nomeado por Estácio de Sá. Como a eleição só ocorreu em 1567, ele ficou quase três anos recebendo pagamento sem trabalhar. O primeiro servidor público carioca foi, portanto, um legítimo funcionário fantasma!

¹ VEREAR - administrar

² PELOURINHO - tem origem na arquitetura, na bola que encimava uma coluna de alvenaria (em latim, "pirorium"). Erguido na praça principal da vila, o pelourinho era um emblema da administração e local de castigo dos criminosos e escravos fugidos.

³ HOMENS BONS - eram os adultos livres, do sexo masculino (nobres, fidalgos, proprietários, militares e o clero) que não tivessem - no conceito da época - "marca de nação infecta", ou seja, mouros, judeus ou seus descendentes.

QUEM É DOM GASPAR?


BREVE EM ITAPEVA:

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Mais uma sobre política.

O filho fala para o pai:
- Pai, eu preciso fazer um trabalho para a escola, posso te fazer uma pergunta?
- Claro meu filho. Qual é a pergunta?
- O que é Política, pai?
- Bem, vou usar a nossa casa como exemplo. Sou eu quem traz dinheiro para casa, então sou o "Capitalismo". Sua mãe administra (gasta!) o dinheiro, então ela é o "Governo". Como nós dois cuidamos das suas necessidades, então você é o "Povo". A empregada é a "Classe trabalhadora", e seu irmão nenê é "O Futuro".
-Entendeu, meu filho"?
- Mais ou menos, pai. Vou pensar...
Naquela noite, acordado pelo choro do irmão nenê, o menino foi ver o que tinha de errado. Descobriu que o nenê tinha sujado a fralda e estava todo emporcalhado. Foi ao quarto dos pais e a sua mãe estava num sono muito pesado. Então, foi ao quarto da empregada e viu, através da fechadura, o pai na cama com a empregada. Como os dois nem percebiam as batidas que o menino dava na porta, ele voltou pro quarto e dormiu.
Na manhã seguinte, na hora do café, ele falou pro pai:
- Pai, agora acho que entendi o que é Política!
- Ótimo, filho! Então me explica nas suas palavras...
- Bom, pai, enquanto o Capitalismo ferra a Classe Trabalhadora, o Governo dorme profundamente. O povo é totalmente ignorado e o Futuro ficará na merda.

Piadinha de Político

Um certo político muito metido a besta gostava muito de participar de qualquer evento na sua cidadezinha do interior. Um dia morreu um fazendeiro e ele foi ao enterro. E começou a discursar.
- Aqui jaz um trabalhador, um homem honesto, pai de família, grande fazendeiro, uma pessoa maravilhosa.
Então ele se encurvou para ver o caixão e a sua dentadura caiu na cova.
Para não perder a pose disse:
- E com você vai o meu último sorriso!!!

O PEIXE MORRE PELA BOCA.

A frase a seguir é de uma infelicidade incomensurável. Um homem público deve, antes de tudo, medir as palavras que irá proferir.

"Perder uma criança por causa de uma doença vagabunda, transmitida por um mosquito, é o fim da picada. Coisa diferente é se um velhinho morrer porque não deu para atendê-lo direito, ele já estava fazendo hora extra". (Nelson Bedin, diretor de saúde pública da cidade de Osasco, SP. Exonerado do cargo)

GOVERNO NEUTRALIZA IMPACTO DO AUMENTO DOS COMBUSTÍVEIS

A Petrobrás anunciou no ultimo dia 30 o aumento dos combustíveis para as refinarias. Os aumentos foram de 10% para a gasolina e de 15% para o diesel.
Para neutralizá-los e evitar que esses aumentos cheguem às bombas, afetando o bolso dos consumidores, o governo federal anunciou uma redução na cobrança do CIDE (Contribuição de Intervenção sobre o Domínio Econômico). Assim, o imposto cobrado sobre a gasolina cai de R$ 0,28/litro para R$ 0,18/litro e, do diesel de R$ 0,07 para R$ 0,03.

Fonte: Revista Isto É.

FRASES DO DIA

"Se você se irrita com os críticos, você pode ter certeza de que quase sempre eles estão certos.

Imaginar é o princípio da criação. Nós imaginamos o que desejamos, queremos o que imaginamos e, finalmente, criamos aquilo que queremos. " (Bernard Shaw)

quarta-feira, 7 de maio de 2008

ADVERSÁRIOS, NUNCA INIMIGOS

A vida sempre irá nos proporcionar momentos em que teremos que estar em lados opostos àqueles que antes caminhavam ao nosso lado. No entanto, mesmo em caminhos diferentes jamais deveríamos deixar que as diferenças de opiniões nos levassem pelo caminho da ira, pois esta é péssima conselheira.
Quando baixamos a guarda vigilante, sombras obscuras nos atingem. São petardos selvagens de todos os lados.Portanto, não abaixemos nossas defesas.
Queremos companheiros ao nosso lado, mesmo que as opiniões sejam divergentes, afinal nenhum dos dedos de uma mão são iguais. O inaceitável é que pessoas que, até podem serem adversárias, sejam consideradas inimigas.
Se fazer denúncias concretas equivale a receber a alcunha de xiitas, como afirmam os adversários, então aceitamos. Se as denúncias de nepotismo, improbidade e mal uso do dinheiro público são dignas de pessoas iradas, então aceitamos, mais uma vez a alcunha ofertada, uma vez que não sentimos prazer, como alguns, em se pendurar nos cofres públicos e, em nossa opinão aquele que mal uso faz do dinheiro público, ao cidadão deve explicações e, como irão ter que se explicar.
Aqueles que nos consideram inimigos, fazendo uso de denúncias caluniosas, estejam bem preparados pois a verdade sempre emerge, mesmo no mar de lama que certas pessoas insistem em viver e, dessa forma, arquem com as suas irresponsabilidades quando a hora, que não tarda muito agora, se apresentar.
Portanto, se a guerra que declararam é para valer, preparem suas defesas porque, podem ter certeza, vai doer.

"Os homens devem ser adulados ou destruídos, pois podem vingar-se das ofensas leves, não das graves; de modo que a ofensa que se faz ao homem deve ser de tal ordem que não se tema a vingança." Maquiavel

FRASE DO DIA

"O progresso é impossível sem mudança. Aqueles que não conseguem mudar as suas mentes não conseguem mudar nada. " (Bernard Shaw)

ORAÇÃO ÀS MÃES

Obrigado Senhor!
Obrigado, Senhor , pela mãe que você me deu ...e,
por todas as Mães do mundo;
pelas mães brancas , de pele alvinha ...
... pelas pardas , morenas ou bem pretinhas ...
... pelas ricas e pelas pobrezinhas ...
... pelas mães - titias , pelas mães -vovós , pelas madrastas -mães ,
... pelas professoras - mães ...
... pela mãe que embala ao colo o filho que não é seu ...
... pela saudade querida da mãe que já partiu ...
... pelo amor latente em todas as mulheres , que
desperta ao sentir desabrochar em si uma nova vida ...
... pelo amor , maravilhoso amor que une mães e filhos ...
Eu lhe agradeço , Senhor !

segunda-feira, 5 de maio de 2008

PARA PENSAR NESTA TERÇA FEIRA

"Quando alguém assume um cargo público deve considerar a si mesmo como propriedade pública." (THOMAS JEFFERSON)

"A natureza dos homens soberbos e vis é mostrar-se insolentes na prosperidade e abjetos e humildes na adversidade." (MAQUIAVEL)

CONVERSANDO COM DEUS

Uma criança pronta para nascer perguntou a Deus:

- Dizem-me que estarei sendo enviada a terra amanhã... Como vou viver lá, sendo assim pequena e indefesa?

E Deus disse:

- Entre muitos anjos, eu escolhi um especial para você. Estará lhe esperando e tomará conta de você.

Criança:

- Mas diga-me: Aqui no Céu eu não faço nada a não ser cantar e sorrir, o que é suficiente para que eu seja feliz. Serei feliz lá?

Deus:

- Seu anjo cantará e sorrirá para você... a cada dia, a cada instante, você sentirá o amor do seu anjo e será feliz.

Criança:

- Como poderei entender quando falarem comigo, se eu não conheço a língua que as pessoas falam?

Deus:

- Com muita paciência e carinho, seu anjo lhe ensinará a falar.

Criança:

- E o que farei quando eu quiser Te falar?

Deus:

- Seu anjo juntará suas mãos e lhe ensinará a rezar.

Criança:

- Eu ouvi que na Terra há homens maus. Quem me protegerá?

Deus:

- Seu anjo lhe defenderá mesmo que signifique arriscar sua própria vida.
Criança:

- Mas eu serei sempre triste porque eu não Te verei mais.

Deus:

- Seu anjo sempre lhe falará sobre Mim, lhe ensinará a maneira de vir a Mim, e eu estarei sempre dentro de você.


Nesse momento havia muita paz no céu, mas as vozes da terra já podiam ser ouvidas.
A criança apressada pediu, suavemente:

- Oh Deus se eu estiver a ponto de ir agora me diga, por favor, o nome do meu anjo.

E Deus respondeu:

- Você chamará seu anjo... MÃE!

(AUTOR DESCONHECIDO)

Entrevista do novo Presidente do Congresso Nacional: Senador Garibaldi Alves

(Fonte: VEJA)

Entrevista: Garibaldi Alves
O Congresso na UTI

O senador diz que o Parlamento está agonizante e que
muitos políticos usam o mandato apenas em proveito próprio


Otávio Cabral

Ana Araujo

"O Legislativo não é mais
uma voz da sociedade nem
uma caixa de ressonância.
Está meio sem função"


O Congresso Nacional tem enfrentado uma seqüência de tormentas que, nos últimos anos, debilitaram a credibilidade de muitos de seus membros e feriram gravemente a imagem da instituição. Deputados ganharam alcunhas de mensaleiros e sanguessugas – isso só para falar dos casos mais conhecidos. O último dos escândalos envolveu o senador Renan Calheiros, então presidente do Senado, que renunciou ao cargo depois da revelação de um lado repugnante de sua biografia, que misturava amante, lobistas, dinheiro e bois fantasmas num mesmo enredo. O novo presidente do Congresso, o senador Garibaldi Alves, do PMDB do Rio Grande do Norte, foi eleito há quatro meses e prometeu recuperar os laços que o Parlamento sempre manteve com a opinião pública. "Mas está difícil", reconhece ele. Em entrevista a VEJA, Garibaldi diz que a política hoje é coisa para endinheirados e que muitos parlamentares só pensam em tirar proveito pessoal de seu mandato. Ele não poupa nem os colegas peemedebistas. Com seu jeito simplório e sua voz mansa, o presidente do Congresso critica o governo, o presidente Lula e também defende o aumento do salário dos parlamentares.


Veja – O senhor assumiu a presidência de um Congresso desgastado pelo escândalo que culminou com a renúncia de Renan Calheiros e paralisado pelo excesso de medidas provisórias do governo. Qual é o seu diagnóstico?
Garibaldi – O Congresso deixou de votar, de legislar, de cumprir sua função. É uma agonia lenta que está chegando a um ponto culminante. Essa questão das medidas provisórias é emblemática da crise do Legislativo, que não é mais uma voz da sociedade, não é mais uma caixa de ressonância da opinião pública. Está meio sem função. O Congresso está na UTI, e ninguém do mundo político percebe que esse desapreço pelo Poder Legislativo é uma coisa que está minando as suas bases de sustentação e que a qualquer hora poderá haver um momento de maior tensão, de crise entre os poderes. À medida que o Legislativo abre mão de suas prerrogativas, o Executivo invade espaços. Precisamos inverter essa tendência.


Veja – Mas o desgaste do Congresso não decorre só da questão política. Nos últimos anos, os escândalos se sucederam e o Legislativo pouco fez para punir os envolvidos. Essa aparente leniência com a corrupção não ajuda a construir uma boa imagem do Congresso...
Garibaldi – Essa leniência tira a autoridade do Legislativo. Hoje, o Congresso só quer atuar na fiscalização de outros poderes, através das CPIs, mas esquece que precisa antes fazer uma faxina dentro de casa. Por exemplo: precisamos ter coragem de encarar a opinião pública na questão dos subsídios, dos vencimentos dos parlamentares.


Veja – O que o aumento do salário dos congressistas tem a ver com isso?
Garibaldi – Se eu fosse chamado agora para uma reunião, diria: vamos definir um salário justo para os parlamentares. Na hora, poderia me desgastar pela falta de credibilidade do Legislativo. Mas o parlamentar precisa de um salário maior, com menos penduricalhos, compatível com outros poderes. Não digo nem com o Executivo, que não é modelo para isso, já que um ministro ganha 8 000 reais líquidos. Hoje, o Legislativo está emparedado, intimidado, e ninguém quer enfrentar essa questão. Mas é uma questão justa.


Veja – Em sua avaliação, a absolvição do senador Renan Calheiros foi uma decisão correta dos senadores?
Garibaldi – A absolvição de Renan penalizou o Legislativo. Mas é uma questão difícil. Quero ter todo o cuidado de falar de uma pessoa que era colega. Quer dizer, é colega. Ele anda aparecendo menos, mas ainda está lá. Pelo coleguismo, todos têm cuidado, pensam muito antes de decidir. Eu até hoje não sei qual punição ele merecia. É difícil julgar um par, é um julgamento muito político. Eu tive duas posições. No primeiro julgamento, fui a favor da cassação. No segundo, fui contra. Esse tipo de julgamento é um dilema para o Legislativo. Mas, sem dúvida, prevaleceu mesmo a imagem da impunidade.


Veja – Analistas dizem que a imagem péssima do Legislativo, principalmente em razão dos casos de corrupção, tem atraído cada vez mais pessoas desqualificadas para a política. O senhor concorda com isso?
Garibaldi – A política hoje é o seguinte: quem já entrou sem dinheiro tenta sobreviver. Mas quem é liso não tem mais vez. Só vão entrar os endinheirados ou quem está atrás de mais dinheiro.


Veja – Como fazer para resgatar a imagem do Congresso?
Garibaldi – Não quero dourar a pílula. A situação está muito difícil. A discussão das medidas provisórias pode ser uma retomada de caminho. Câmara e Senado estavam funcionando como
duas entidades distintas e, agora, começam a se reunir, a tentar falar a mesma língua. Eu gostaria de ver até o fim do meu curto mandato, em fevereiro, sinais dessa reação. Há muita gente boa no Congresso, mas a maioria está desanimada. Muita gente está lá apenas para aprovar umas emendazinhas e conseguir uns cargos para se reeleger. A maioria dos parlamentares segue a lógica de votar com o governo, liberar as emendas, emplacar um cargo para um aliado e colher os dividendos nas eleições seguintes. Os políticos se contentam com isso e, sem saber, fazem um mal danado ao Legislativo. A Casa pode desmoronar do jeito que vai.


Veja – O Palácio do Planalto utilizou um dossiê com gastos secretos do presidente Fernando Henrique para tentar intimidar a oposição e inviabilizar a CPI dos Cartões. O senhor acha que a revelação do dossiê vai fazer com que a CPI ande?
Garibaldi – O episódio do dossiê foi bom para dar um alento a essa comissão, para a investigação pegar. Tem de investigar, tem de abrir tudo. Fernando Henrique fez uma carta para Arthur Virgílio pedindo para abrir todas as suas contas. Lula devia seguir o exemplo e fazer uma carta para o Romero Jucá (líder do governo no Senado) para abrir tudo isso aí. Não há nenhum problema de segurança nacional. Não vejo como essas despesas possam ameaçar um governo. Usar argumento de segurança nacional é coisa de ditadura, de regime autoritário. Essa tese não combina com a democracia. O lixo do presidente da República não é diferente do lixo de nenhum contribuinte. A mordomia faz parte do poder. Lula como presidente da República e eu aqui como presidente do Senado temos direito a uma certa mordomia. Mas isso deve ser totalmente transparente.


Veja – A maneira mais comum de o governo do PT tentar evitar uma investigação no Congresso é apelar para a tese de que o governo anterior fez o mesmo. Essa disputa para ver quem errou primeiro não provoca uma descrença na classe política?
Garibaldi – Ajuda muito a desmoralizar os políticos. Não quero dizer que não se deva comparar uma administração com a outra. Mas comparar seus feitos, não comparar para ver quem é pior, quem fez o errado antes. Há um nivelamento por baixo. O que a população espera é que se corrija o erro, não que se faça a exaltação do errado. Lá no Nordeste, há um dito popular assim: todo mundo calça 40. Significa que são todos iguais. Quando vejo essa troca de acusações entre PT e PSDB, lembro logo da frase. Todos eles calçam 40.


Veja – Mas o senhor é do PMDB, partido que esteve ao lado dos tucanos, hoje apóia os petistas e, assim, vai se perpetuando no poder, independentemente dos governos, há vinte anos. O seu partido também não calça 40?
Garibaldi – Dentro do PMDB há uma corrente que quer nadar contra essa maré. Mas essa prática do fisiologismo termina nivelando todo mundo por baixo. A imagem hoje é a de que quem é do PMDB não presta. É uma injustiça generalizar, todo partido tem gente fisiológica e gente séria, mas o meu partido deu motivos. Para enfrentar isso, o partido precisaria oferecer a outra face, a face boa. Mas qual será essa face boa, essa ilha de excelência?

Veja – Qual?
Garibaldi – Pensando em 2010, é difícil o partido tirar um candidato dessa massa sem lideranças. O PMDB não tem candidato. Ou vai de Aécio Neves, se ele vier para o partido, ou não tem ninguém. Poderia ser o Sérgio Cabral, mas ele está encontrando muitas dificuldades no governo do Rio.


Veja – Há alguma chance real de o governador de Minas, Aécio Neves, trocar o PSDB pelo PMDB?
Garibaldi – Eu não sou um dos articuladores desse projeto. Mas, se der certo, eu embarco nessa candidatura.


Veja – O presidente Lula aposta em Dilma Rousseff como sua candidata à sucessão e deu a ela o comando do PAC, para tentar fazê-la decolar. Lula e o PAC são suficientes para fazer de Dilma a próxima presidente?
Garibaldi – Se Dilma é a mãe do PAC, a candidatura dela vai depender dos filhos. Se esse PAC crescer mesmo, se esses filhos chegarem aos 16 anos e se tornarem eleitores, com o título no bolso, ela terá chance. Agora, se Dilma permanecer apenas com esse papel de coordenadora e o PAC não for esse canteiro lindo de obras, for só uma sigla, vai ser difícil demais emplacar.


Veja – O senhor acha que o PT, na hipótese de não encontrar um candidato ideal à sucessão, pode lançar uma ofensiva para dar um terceiro mandato a Lula?
Garibaldi – Pode, sim. Cada cidadão tem sua opinião, e eu vou dar a minha: eu não acredito que Lula vá topar essa parada. Ele está com uma imagem que não foi fácil conquistar, muito melhor do que quando ele iniciou essa luta para chegar à Presidência e ouvia gente dizendo que ia sair do país se ele ganhasse. Não houve debandada, não houve crise na economia. O presidente não vai querer jogar tudo isso fora por uma aventura do terceiro mandato. O que ele pode é querer voltar na eleição seguinte.


Veja – Qual o ponto forte do governo Lula?
Garibaldi – É uma coisa óbvia. Lula é um homem que foi fiel, pelo menos no imaginário popular, às suas origens. Chegou à Presidência, manteve a política econômica e voltou-se para a população mais pobre. Expandiu as bolsas e deu mais assistência aos pobres. Não sei se no futuro esses programas vão ser considerados bons, já que no interior do Nordeste muita gente não quer mais trabalhar porque está recebendo essa Bolsa Família. Prefere o dinheiro fácil a pegar no cabo da enxada. Agora, para a fome não há outra receita a não ser encher a barriga. Por isso o Lula é popular. Por isso não há quem possa hoje subir à tribuna do Senado e dizer que o Bolsa Família não é um bom programa.


Veja – E os pontos fracos?
Garibaldi – O problema é que Lula vê as coisas com um certo maniqueísmo. Tudo o que ele faz é bom. E quem fala mal dele, até quando é uma crítica bem-intencionada, é ruim. Então, ele passou a ser um divisor de águas, um dono da verdade. É lógico que existem falhas no governo dele. A reforma agrária dele não é boa. Ele não segura a exacerbação do MST. A política de Lula para o homem do campo é muito ruim. No Nordeste não tem mais ninguém vivendo direito da agricultura. Não existe grande produtor, não existe médio e o agricultor familiar só planta para subsistência. Outra falha é a falta de política de desenvolvimento regional, de investimento nas vocações econômicas das regiões.

Veja – O senhor foi relator da CPI dos Bingos, que desvendou uma série de escândalos no governo. Como o senhor avalia a corrupção no Executivo?
Garibaldi – O governo Lula foi muito frágil com a corrupção. Adotou uma política, para mim errada, de dizer que ninguém errou, que os corruptos foram vítimas de complôs, de circunstâncias. Sempre criando atenuantes. E se você cria atenuante cria impunidade. O próprio presidente adotou essa política muito compassiva com os auxiliares. Se o presidente não pune, não manda apurar, abre a porta para mais corrupção. Lula deveria ter cortado o mal pela raiz. Como não cortou, ficou sem condição de debelar a corrupção.


Veja – O senhor deve ouvir falar de reformas tributária e política desde que entrou na vida pública. Por que elas nunca saem?
Garibaldi – O país precisa muito de reforma política, previdenciária e tributária, mas já desperdiçamos muitas oportunidades. Lula e Fernando Henrique foram eleitos e reeleitos com grandes votações, tinham condições de enfrentar as resistências, mas não se empenharam. Isso só se faz no começo do governo, quando a popularidade é alta. Eu culpo essa falta de coragem dos últimos governantes para enfrentar essas questões mais a fundo. Isso é coisa para estadista. E falta estadista em nosso país.


Veja – Há alguma chance de aprovar a reforma tributária que está no Congresso até o fim do governo Lula?
Garibaldi – Este ano parece ser péssimo no Congresso por causa da eleição. Aparentemente, ninguém aposta um real que a reforma tributária saia. Mas eu aposto que essa reforma tributária, que não é a ideal, pode sair se o governo se empenhar com ela, for tolerante e dialogar com todos os lados envolvidos.


Veja – A vida do senhor mudou muito depois que assumiu a presidência do Senado?
Garibaldi – Mudou demais, meu filho, está muito mais complicada. Hoje eu tenho de atender a muitos compromissos em todos os estados. Estou correndo muito, me desdobrando muito. Estou fazendo o mesmo, mas com mais intensidade. Politicamente é muito bom, dá muito mais visibilidade. Mas dá um trabalho...

Frases desta Segunda Feira

"Cuidado com o homem que não devolve a bofetada. Ele não a perdoou, nem permitiu que você se perdoasse." (Bernard Shaw).

"Perdoa a teus inimigos, mas jamais esqueças seu nome." (John F. Kennedy)



Tenham um bom dia!

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Vêm, vamos embora, que esperar não é saber...

Desde antes dos bancos da Faculdade imaginava como seria possível mudar o mundo. Desde minha vinda para essa vida, como em todos os casos de filhos recém nascidos, meu pai depositou sobre mim todas as expectativas de um homem que recebia em seus braços seu primogênito.
O tempo, como tempo que é, fez aquilo para o qual existe em relação a nós: passou.
Meu pai se foi, deixou uma imensa saudade no coração dos amigos mais íntimos e, principalmente, de seus familiares, sem nunca, no entanto, ter vivenciado os sonhos que tinha para seus filhos. Mas, onde quer que esteja, consegue ver que criou pessoas dignas, com defeitos é claro, mas dignas. Não há uma decisão sequer, que eu tome nesta vida, em que não faça uma consulta mental a Deus e a esse homem.
O mundo, cheguei a conclusão que não será possível mudar, mas podemos deixar plantada a semente em nossa pequena Cidade na esperança que ela germine e, dê frutos.
Por esse motivo, minha decisão de me engajar na luta para transformar esta Cidade. Cidade que meu pai, um simples imigrante japonês, adotou como sendo sua.
Pensei muito, refleti a respeito dos prós e contras, das dificuldades que encontraria pelo caminho, as intrigas, as decepções e acusações que poderia vir a sofrer. Mas, como aprendi com o exemplo legado por meu pai que, um homem quando se engaja em uma luta, não deve desistir jamais, decidi me expor. Com afirmava meu saudoso e amado “velho”, se vitorioso, colherá os louros da vitória, se derrotado, deve levantar-se rápido e se preparar para as novas batalhas que ainda estarão por vir.
Sempre me dizia que, jamais deveria temer um adversário, mas, ao mesmo tempo, nunca menosprezá-lo. Afirmava que amigos, tanto quanto os inimigos, todos teremos nesta vida, mesmo que não desejemos estes últimos. E que deveria aprender a reconhecê-los e mais, que deveria aprender a distinguir os amigos dos inimigos.
Como disse ontem a um público seleto, não entrei no mundo político para mudar ninguém, vim para tentar, junto com outros tantos que comungam os mesmos ideais, mudar uma forma de pensamento, pregando e mostrando que os interesses pessoais não podem se sobrepor aos interesses da coletividade.
É passada a hora de se debater os rumos que desejamos para a vida política itapevense. Se pretendemos permanecer a sombra de antigos mandatários, ou se desejamos renovação.
Uma coisa é certa, está surgindo uma nova geração política em nossa cidade e, da qual me orgulho de fazer parte. Uma geração pautada pela franqueza, pela honestidade e, principalmente, pelo desejo de fazer o melhor por Itapeva. Uma geração cujo pensamento é voltado para o bem estar social, incremento do comércio local, implantação de um pólo industrial e geração de novos postos de trabalho.
Não é mágica não. Aliás, não existem mágicas, uma vez que não passam de ilusões. Existem planos, estudos e, mais importante que tudo, a possibilidade de ter, através da implantação de mecanismos simples, uma maior proteção ao comércio local- aquele que, além de empregos geram recursos aos cofres públicos.
Por esse desejo por mudanças é que nos reunimos e decidimos que a hora é agora. Que é hora de pôr fim ao fisiologismo, àquelas pessoas que fazem da política um meio de vida, aqueles que, para se protegerem são capazes de prometer o que não podem cumprir.
Está nascendo uma nova forma de fazer política, relegando ao passado aqueles que, ao passado pertencem devido a sua forma pequena de pensar. Está nascendo uma nova geração disposta a dar a cara para bater, mas sem permitir que a soberba, que tanto mal faz ao homem público, consiga atingi-los.
Nós, dessa nova geração, não desejamos o rompimento com as pessoas mais antigas da política local, ao contrário, queremos tê-los ao nosso lado como professores, como referencia, para que possam nos ensinar com seus erros. O que desejamos é que passem a pensar como nós e, assim, juntos, possamos fazer de Itapeva uma Cidade melhor para nossos filhos.
Fica aqui um convite á todos que desejarem conhecer essa nova forma de pensar, não importando idade, pois não se trata desse quesito, mas de mentalidade: juntem-se á nós, pois o único requisito exigido é amar Itapeva.

Takeyuti.

quinta-feira, 1 de maio de 2008

Por quem os sinos dobram?

No badalo das horas, pergunto-me: Por quem os sinos dobram?
Seria chegada a hora de definições que tanto desejamos? Ou seria chegada a hora de se acordar para a realidade?
Analisando o passado, posso afirmar, sem usar "bola de cristal" alguma que, os erros cometidos terão suas faturas cobradas. Até mesmo os eventuais acertos, não terão o condão de amortizar a dívida que restou.
É estranho que, pessoas que se auto endeusavam, afirmando categóricamente tratar-se de uma pessoa que não precisava de ninguém, nem de nada e que afirmava bastar sua capacidade de administrar para satisfazer a população, hoje, buscarem desesperadamente apoio para sua continuidade onde é tido como "persona non grata".
Vamos ser sinceros, até que havia começado bem, colocando pessoas capacitadas em pontos estratégicos do seu governo, mas perdeu-se pelo caminho tortuoso do universo político. Perdeu-se porque cedeu as tentações que esse universo oferece e, onde aqueles que te bajulam serão os mesmos que o derrubarão.
Ao unir-se a tudo que mais desprezo em política (jogos de interesses, acordos costurados na calada da noite, esquecer que governar é fazer o melhor para a maioria e não para meia dúzia de colegas), um governante pode se perder de tal forma que nunca mais encontrará o caminho que, um dia, tinha como ideal.
Uma coisa é certa, querer agradar a população, por ele esquecida nos últimos 3 anos, gerenciar os cofres públicos como se o fossem de uma empresa, guardando o "vil metal" e descarregando-o em ano eleitoral com obras de qualidade duvidosa, pode fazer com que o feitiço vire contra o feiticeiro. Para ele e, aqueles que o cercam resta torcer para que as obras aguentem até após as eleições.
Estranho mesmo é agora, buscar onde perdeu, aquilo que tanto necessita: apoio que alguns lhe venderam, mas não podem entregar.
Realmente, está chegando a hora de descobrir, não por quem os sinos dobram, mas porque eles dobram.
"Por vezes a ambição nos faz aceitar as funções mais baixas; é assim que se sobe e, na mesma postura se desce"
Jonathan Swift.

"O homem comum fala, o sábio escuta, o tolo discute"

"Persistir na raiva é como pegar um pedaço de carvão incandescente com a intençao de atirá-lo no inimigo. Só aquele que o atira é que sairá ferido"
BUDA

"Um amigo falso e maldoso é pior que um animal selvagem; este pode ferir teu corpo, mas um falso amigo te ferirá a alma"
BUDA

"A sabedoria com as coisas da vida não consiste, em minha opinião, em saber o que é preciso fazer, mas em saber o que é preciso fazer antes e o que fazer depois"
LEON TOLSTOI

"SE QUERES PREVER O FUTURO, ESTUDA O PASSADO" - CONFÚCIO

E para finalizar -

"NÃO SÃO AS ERVAS MÁS QUE AFOGAM AS BOAS SEMENTES E SIM A NEGLIGÊNCIA DO LAVRADOR"

Para pensar

" Um irmão pode não ser um amigo, mas um amigo sempre será um irmão"
BENJAMIN FRANKLIN

Vale a Pena ler. Encontrei na NET

Novo Tempo, Nada de Novo
Novo Ano! Novo Século! Novo Milênio! O que podemos esperar desse novo tempo que se inicia? Saúde, educação, emprego, moradia? Bem, essas palavras simplesmente traduzem as necessidades básicas de qualquer cidadão no mundo. Não seria diferente para o povo brasileiro. O básico deixa de ser básico para ser artigo de luxo de alguns poucos brasileiros.
Pensam, alguns, que o povo brasileiro gosta de ser enganado, ludibriado. Podemos citar, como exemplo, a fantasiosa comemoração dos 500 anos de descobrimento do Brasil, onde foi dada a largada para mais uma maratona de corrupção. Os mais "bem-intencionados" utilizaram o tema para dar asas a imaginação. Realmente, foi uma estratégia de marketing. O assunto serviu de tema, por exemplo, para escolas de samba de várias regiões do país. Panfletos, outdoors e souvenires diversos foram utilizados para que se fizesse notar os 500 anos. Será que o medo de que ninguém lembrasse da data era tão grande assim? Ou será que toda essa folclórica e exuberante manifestação ufanista que o governo impingiu ao povo brasileiro não teria a finalidade de desviar o foco da discussão sobre a nossa desigualdade social, mazelas e atitudes de governantes que mancham nossa bandeira com a tinta da corrupção?
A realidade é bem diferente. Lamentavelmente, o dia-a-dia do povo brasileiro não é feito de fantasias coloridas e plumas de pavão. Temos a falta de saneamento básico e a degradação ecológica. Peixes morrendo, dengue, cólera, esquistossomose, tuberculose e epidemias diversas. E onde está o dinheiro do CPMF? É cediço que este dinheiro seria destinado à saúde. E por que tanta gente morrendo por falta de atendimento médico e hospitalar?
Junto ao descaso com a saúde da população, um reflexo da insensatez dos governantes é a resistência em aumentar o salário mínimo. Nos últimos 30 anos, as pesquisas sobre os índices de criminalidade no País apontam o crescimento desordenado das regiões periféricas, a proliferação das favelas, a ausência da polícia, o desemprego, o caos da Saúde que se vê nos hospitais sucateados, escolas deterioradas, falta de lazer e educação, como detonadores da violência urbana.
A ineficiência, tanto do sistema penitenciário, quanto policial, é apenas reflexo de uma causa maior, o desequilíbrio social provocado pela má distribuição de renda. Há ainda a banalização da violência, o desrespeito, a falta de ética e seriedade com que os temas sociais são tratados por determinados veículos de comunicação, fazendo com que a violência pareça um sintoma normal.
Neste Brasil de "meu Deus", não fosse a resistência da nossa gente, nossas belezas naturais e a fertilidade do nosso solo, não teríamos quase nada a comemorar, quanto mais os 500 anos de Brasil. 500 anos de quê?
Em novos tempos, novos dias, podemos lembrar o trecho de uma canção que, a algum tempo atrás, dizia mais ou menos assim: "No novo tempo, apesar dos castigos. Estamos crescidos, estamos atentos, estamos mais vivos... No novo tempo, apesar dos perigos. Da força mais bruta, da noite que assusta, estamos na luta. Pra sobreviver, pra sobreviver, pra sobreviver". 1 Portanto, meus caros leitores, estamos vivendo e sobrevivendo os novos velhos tempos, pois, apesar de decorrido algum tempo desse tempo, os tempos não mudaram em nada, absolutamente nada.
Continuemos, pois, a clamar por nossos direitos! Não seremos coniventes com a falsidade ideológica dos supostos ideais que nossos governantes dizem ser para o bem do povo brasileiro. Continuemos, pois, a reivindicar o que, por direito, é nosso! O povo não precisa de promessas! O povo precisa de respeito, amparo e orientação, para que tome consciência de todos os seus direitos e deveres, como cidadãos brasileiros que são.
"Bebida é água.
Comida é pasto.
Você tem sede de quê?
Você tem fome de quê?
A gente não quer só comida.
A gente quer comida, diversão e arte
A gente não quer só comida.
A gente quer saída para qualquer parte.
A gente não quer só comida
A gente quer bebida, diversão, balé.
A gente não quer só comida
A gente quer a vida como a vida quer". 2


1 Trecho da música Novo Tempo, de autoria de Ivan Lins e Victor Martins.
2 Trecho da música Comida, dos Titãs.
© Texto produzido por Rosana Madjarof