EUREKA 2.

Há algumas semanas atrás comentei em minha coluna no Itanews, sob o título “EUREKA”, que minha mente adepta da teoria da conspiração, havia descoberto o esquemão existente dentro da prefeitura de Itapeva para beneficiar algumas pessoas do alto escalão executivo.
Funciona assim: um secretário, proprietário de algum negócio legalmente constituído – pode ser um jornal, uma padaria, uma gráfica, até mesmo um escritório contábil – passa para o nome de sua esposa, irmã, filha, mãe, sogra (papagaio e cachorro de estimação não possuem personalidade jurídica e, portanto, não poderiam suceder, senão...) ou para um “laranja” qualquer, seus negócios e, assim prestam serviços para o Poder Executivo Municipal em clara afronta a lei e aos princípios básicos que norteiam a administração pública.
Trata-se de uma forma tacanha e absurda de se usar e abusar do cargo que ocupam. Tudo isso sob as vistas grossas do prefeito. Alguns de seus secretários gozam de um apoio imensurável, mesmo sendo maus secretários. Até parece que o apoio é condicionado a outras coisas que não a vida pública.
Voltando ao assunto das empresas dos secretários, não é possível que o prefeito não sabia. Ele assinou diversas notas dessas empresas o que, por si só, pode significar duas coisas: ele autorizou em “off” o procedimento ou o rabo anda mais preso que prisão de ventre.
O real motivo, o tempo dirá, pois não existe segredo entre mais de duas pessoas.
Não digo nada se, em breve, uma concreteira local, antes impedida de vender ao poder público municipal (mas que prestava serviços mesmo assim), venha a ser uma das maiores fornecedoras desse produto à prefeitura.
É aguardar para ver, pois o futuro dirá.