sábado, 21 de março de 2009

PORQUE DECIDI ENTRAR PARA O MUND POLÍTICO (PARTE 2).

O culpado foi o Régis. Foi ele que falou de mim para a ex-deputada Terezinha e, um belo dia recebo um telefonema dela dizendo que precisava conversar.
Recebi-a em minha casa e conversamos muito. Pareceu-me convincente em seus propósitos e planos para mudar Itapeva. Acabei por aceitar fazer parte do grupo que a ajudaria a pensar o melhor para Itapeva.
Régis acabou por me levar para o PMDB.
Alí conheci algumas pessoas que me ajudaram a entender o mundo político de Itapeva. Uns com conselhos, outros com atitudes, fui aprendendo a discernir o bom do ruim, o bem do mal, a seriedade e os interesses.
Veio o período eleitoral e, durante ele, Régis se afastou aos poucos da campanha da Terezinha. Eu sou daqueles que veste camisa, mas não sou cego. Aprendo rápido e tenho decisões firmes em tudo que faço e, acabei por decidir que não era nada daquilo que esperava ou, que me fora prometido.
Me decepcionei com a Terezinha, mas o que mais me magoou foi ter confiado demais e algumas pessoas. Me decepcionei com o Orlando, com o Flauzino que comandavam partido e cheguei a conclusão que alí não era meu lugar.
Mas, nem tudo foi decepção!
Pude conhecer as pessoas e descobrir que não sonhava sozinho. Conheci o Kiko, Henrique, Diclei, Régis, Adriano, Zé, Jair -tenho receio de esquecer alguém e por isso vou parar por aqui- que vieram a se tornar mais que companheiros de idéias e ideais, se tornaram meus irmão de luta por uma Itapeva melhor.
A campanha eleitoral foi de um aprendizado enorme. Ví de tudo, mas o que imperou mesmo, foi dinheiro, não importando de onde vinha. Uma política feita de pequenos favores, pois muitos eleitores também se aproveitaram para tirar uma vatgenzinha aqui, outra acolá.
Uma campanha assim, não discute melhorias, planos e projetos de governo. Pelo contrário, uma campanha assim termina por eleger aquele que comprou mais votos, seja do jeito que for, pois o eleitor foi conivente. Soube que teve voto que valeu R$ 30,00.
Me pergntei, o que esperar de futuro para um cidadão que vende seu voto por míseros trinta reais?
Decidi me desligar do PMDB e, mesmo sem partido decidi não deixar de acompanhar de perto tudo o que estava acontecendo nos bastidores.
Quando estouraram os escândalos, mais uma vez o tempo se mostrou senhor da razão e, também, me deu a certeza que se havia me enganado com algumas pessoas, nunca havia errado em achara que Cavani não era tudo aquilo que os outros achavam.
Descobri que em Itapeva mudam os nomes, mas os velhos hábitos ruins são preservados e, é extamente aí que nasceu um decisão de tentar, junto com esse grupo de pessoas, acima mencionadas, lutar para mostrar que é possível sonhar em mudar essa forma absurda com qe se faz política em Itapeva.

Amanhã contarei os sonhos e os planos para transformar Itapeva.

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