domingo, 22 de março de 2009

PORQUE DECIDI ENTAR PARA O MUNDO POLÍTICO (PARTE 3)

Sempre afirmei que governar é dar continuidade às coisas boas e corrigir aquelas que estão erradas. Muito disso se deve aos homens indicados pelo governante para auxiliá-lo a melhorar os serviços prestados pelo governo. Trata-se de uma equipe, um time e, assim sendo não pode ter como orientação a escolha fundada na amizade ou no acordo de apoio político. As consequências desse tipo de escolha terminam por deteriorar até mesmo o carisma e o poder que os cidadãos concedem ao governante eleito, como acontece atualmente com governo Lula qe, apesar da enorme popularidade, não transmite confiança, muito menos votos.
Criou-se na política brasileira um estigma de que, em se chegando lá, se está autorizado a barbarizar e farrear com os cofres públicos. Os níveis de negociatas pré eleitorais podem ser medidas pela quantidade de cargos em confiança criados por uma administração, para abrigar amigos e cumprir promessas de campanha.
Dizem que não há como governar sem que acordos e conchavos sejam feitos independentemente do mal que isso venha a trazer para a população e para a localidade. Ao se afirmar isso, se afirma que sem negociar com o legislativo, não se governa e, assim se viola o pricípio básico da constituição da inedpendência dos poderes, uma vez que acaba por se tornar uno. Um legislativo fraco concede poderes extras ao administrador público que, assim, se vê em uma posição de onipotente e, com isso, se acha no direito de mandos e desmandos conforme seus interesses.
Um homem público, antes de tudo, deve ter em mente que deixa de lado seus interesses particulares para se dedicar enteiramente, de corpo e alma, ao bem da população. Para tanto não pode se permitir cair em tentação, se deixar levar pela soberba e se deslumbrar com o poder.
Quando os cidadãos admitem e aceitam com naturalidade que os homens públicos se locupletem quando na posse de um cargo, algo de muito errado está acontecendo com a sociedade e, é preciso extirpar essa cultura pobre do seu seio, mostrando abertamente sua indgnação. A sociedade que elege um homem público é a mesma que pode exrtipá-lo do poder, deixando uma mensagem clara para todos os demais interessados: nós os colocamos aí e, nós o tiraremos daí se nos der motivos (que o diga Collor).
Por falar em Collor, ele é o maior exemplo de como o eleitor aceita ser manipulado como gado.
A maioria do corpo político em todos os níveis da nação o têm como exemplo de impunidade em se tratando de imoralidade, pois mantendo o curral político em ordem é sempre possível ressucitar das cinzas.
Precisamos despertar para a realidade e transformá-la. Só assim poderemos mudar nossa cidade, nosso Estado e nosso país, nos tornando uma nação poderosa, respeitadora dos princípios básicos da moral e da lei e capaz de fazer com que a igualdade entre os homens possa se concretizar.
Mas, como diz o ditado, o inferno está cheio de boas intenções e, as do meu grupo podem acabar por ser apenas mais uma se a sociedade não abraçar a causa. Podemos sim fazer um governo limpo, transparente e voltado para o social. Podemos sim mudar a cara de nosso país e, para tanto, precisamos começar por nossa própria casa, mostrando ao resto do país que não mais nos conformamos com as migalhas do poder, muito menos com a alcunha deselegante de "Portal da Fome do Estado de São Paulo", onde muitas cidades tem um idh igual ao de muitas cidades incrustradas no sertão nordestino.
Por essa luta, por esse motivo, é que faço à todos o mesmo convite: venha sonhar comigo e, juntos, lutaremos, ombro a ombro, para que o sonho se torne realidade, pois sozinhos somos como a pena solta da ave e, qualquer sopro nos dispersa. Juntos, unidos, somos como o rochedo enfrentando o mar, fortes, imponentes e intrasponível.

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