Muitos nem se lembram que as eleições para os postos estaduais e federais se aproximam e, quando menos esperarmos estarão batendo em nossas portas pedindo que, mais uma vez escolhamos nossos representantes, as pessoas que decidirão por nós os rumos de nossas vidas. Essa escolha, em sua essência, é sem sombra de dúvidas de uma importância ímpar, uma vez que, escolhendo bem, poderemos ter em ambundância, mau escolhidos, corremos o risco de permanecermos na mesmice de sempre.
Falo isso, principalmente visando o eleitor de nossa região, composta por 28 municípios, quase 700.000 eleitores e nenhum representante na Assembléia Legislativa ou no Congresso Nacional.
O que acontece? Porque não temos um mísero representante nessas casa? O que fazemos de errado? Como mudar isso?
Com um número como o apresentado acima e, dependendo do partido pelo qual o interessado irá concorrer (quanto maior o partido, maior o número de votos necessários)poderíamos conseguir eleger de 5 a 10 nomes para a Assembléia e, de 3 a 5para o Congresso Nacional. No entanto, para que isso se concretize é necessário a união de todos os partidos e de todos os cidadãos de nossa região, onde cada homem, um voto em pró de um represenante natural dela. Daríamos início ao processo, negando votos para candidatos estrangeiros, aqueles que mantém aqui assessores trabalhando para eles, mas que nenhum, ou quase nenhum, retorno trouxeram para a região.
Por outro lado, teríamos que nos organizarmos para escolher os nomes a representarem a região como um todo. Seria necessário, também, a compreensão dos pretensos candidatos de que não devemos dividir e, sim, somar, abrindo mão de uma eventual candidatura em prol de um bem maior. Isso mostraria firmeza de caráter e de intenções.
Só para exemplificar, Itapeva possui algo em torno de 62.000 eleitores, o que significa que, por um partido médio, é a quantidade necessária para se eleger um representante estadual.
Oras, se temos votos para tanto, porque não conseguimos?
Isso pode ter diversas razões. Pode significar que sairam três ou mais candidatos ao cargo e, assim pulverizara os votos locais, sem falar daqueles votos que migram para candidatos estrangeiros, pescadores de ocasião que aqui vêm buscar um votinho aqui, outro acolá.
Outra questão a ser debatida é a escolha do nome a representar a Cidade. Entre os tantos pretendentes, como escolher alguém? Isso deveria partir de um amplo debate entre todos os líderes partidários e comunitários que, uma vez havendo consenso, depositariam seu apoio à esse nome, independentemente de partido. Esse nome, por outro lado, deve ser daquele que assume e demonstra através dos seus atos ser o mais comprometido com a cidade e para com a região.
Se a região todo vestir essa camisa, poderíamos formar uma bancada regional capaz de impor respeito e trazer melhorias incontestes para cá, fazendo com que ela cresça, se desenvolva e oferte aos seus filhos as condições necessárias para mostrar a sua força de trabalho e criatividade, deixando dessa forma, a alcunha de Portal da Fome.
domingo, 22 de março de 2009
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