sexta-feira, 17 de outubro de 2008
PRAÇA DE GUERRA.
Quando as corporações que deveriam zelar pela segurança da sociedade, partem para um embate armado, significa que algo está errado.
Quando à uma reivindicação legítima, unem-se sindicatos que nada têm a ver com a categoria, alguma coisa está errada.
Quando, o homem que, ao menos em tese, é o chefe maior de um governo, se recusa a conversar sobre pretensões legítimas, chegando as raias da arrogância, significa que tudo está errado.
Pior para a população, pior para a sociedade, melhor para os criminosos.
Toda essa falta de diálogo só poderia levar ao cúmulo de uma rua de São Paulo ter se transformado em uma verdadeira praça de guerra. Policiais civis enfrentando policiais militares, um verdadeiro absurdo, onde a razão foi deixada de lado e a animosidade entre as duas corporações ficou evidenciada e, deverá ainda durar por muito tempo.
Existem projetos para a unificação das polícias, sendo talvez a solução para esfriar essa animosidade.
A grande verdade é que, ambas as polícias são as pior remuneradas do país, mesmo em se tratando do mais rico Estado da União. É, portanto, legítima as pretensões da categoria. Diria mais, é direito reinvindicar melhores salários, melhores condições de trabalho, plano de carreira, etc. O que, no entanto, não dá o direito a ninguém de estrapolar essas pretensões.
Partir para o embate, aceitar provocações e dar ouvidos a pessoas maliciosas ligadas a partidos políticos, tira toda e qualquer razão dos grevistas.
Espero que exista bom senso por parte de todos os envolvidos e, a questão seja tratada como deveria ser: uma reivindicaçao legítima por parte de quem é responsável pela segurança da sociedade.
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