quarta-feira, 26 de novembro de 2008

A MELHOR COISA DE UMA DEMOCRACIA.

A melhor coisa de um democracia é a certeza que cada povo tem o governo que merece. A escolha popular é a autorização dada à alguém para governá-los e, assim, de certa forma, aceitar os atos do mandante.
Após uma eleição, a única arma que o povo terá em suas mãos é uma garrucha velha, enferrujada e com munição úmida, pois ainda que venha a desaprovar um governo terá, obrigatoriamente que enfrentar as tropas de choque do eleito que, em nosso caso são os integrantes da Câmara Municipal.
E é exatamente aí que a coisa pega.
A partir do momento que um governante mantém nos bolsos os signatários do legislativo, esses com certeza não cumprirão para com suas obrigações de fiscalizar e cobrar o executivo.
É nesse momento e, dessa forma, que uma democracia torna-se maligna para um povo.
Para completar o círculo vicioso, se esse povo é apático, politicamente falando, estará instaurado o melhor da democracia: descobrir que escolheu mal e não ter, pelas vias legais, forma de interromper a propagação maldita.
Por esse motivo é que um povo deve, após escolher seus signatários, mostrar que o voto não passou de uma carta de boas intenções e, na verdade estará sempre vigiando porque, a bem da verdade, é o que se pode fazer: orar e vigiar.
Se os homens eleitos não correspondem ao poder dado, cabe ao povo cassar essa carta de boas intenções.
Mas é preciso estar atento, pois não se pode ter só migalhas, se contentar com pouco e fechar os olhos para as negociatas políticas que sugam os cofres públicos em benefício de meia dúzia de previlegiados (acho que acertei no número se os eleitos pela oposição, assim se mantiverem).
Espero que o itapevense não tenha errado na escolha democratica (mesmo porque não tinha muita opção) e, os erros do passado não continuem existindo no presente, nem se perpetuem no futuro, pois não desejo de forma alguma ter que dizer um dia: eu bem que avisei.

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