quinta-feira, 15 de julho de 2010

O EMPRESÁRIO E O SOCIALISMO.

Com a vinda de Paulo Skaf para o PSB, muitos procuraram criticar a posição do Partido em aceitá-lo como companheiro. No uso apurado da maldade, algumas pessoas afirmaram ser impossível um empresário fazer parte de um Partido Socialista, ou que, empresário tem que fazer parte do ninho tucano, ser do democratas, do partidão, etc.
Quanta bobagem!
Ser empresário não significa não ter consciência social. Ser empresário não significa se calar perante as injustiças sociais e, muito menos buscar, única e exclusivamente lucros.
Hoje, mais que nunca, ser empresário é se dispor a trabalhar para sí e para os outros. Ainda assim é preciso lutar contra o radicalismo de alguns, que afirmam que socialista é gente pobre e, que se um empresário se diz socialista ele deveria vender tudo e distribuir o apurado aos pobres.
Mais uma grande bobagem, pois os maiores empresários que existem neste país, são os governos instituídos. São eles os que mais arrecadam e, no entanto, gastam mal. E gastam mal porque administram um dinheiro fácil, fruto de impostos e taxas estratosféricos. E, finalmente, quem não quer estar nele?
Então não me venham condenar os empresários que se embrenham em uma luta social, pois a consciência social não vem do tamanho da conta bancária, vem, isto sim, dos atos praticados em pró dos mais necessitados.
A grande diferença e, porque não dizer temor, das pessoas que afirmam que empresário não é socialista, advém do grande temor de que pessoas, de comprovada competência na vida privada, venham a ocupar um lugar de destaque na vida pública e, consequente mente, mostrem como a coisa deve ser feita para dar melhor qualidade de vida aos cidadãos com o dinheiro que é de todos nós.

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